O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente ao mês de junho de 2017 apresentou uma variação de 0,22% no custo de vida dos maceioenses. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (11), pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).
De acordo com a Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da pasta, o grupo que mais influenciou a elevação do índice foi o de saúde e cuidados pessoais, obtendo uma variação de 0,95%.
“O reajuste nos preços dos planos de saúde e o aumento dos preços dos produtos farmacêuticos foram fatores essenciais para a variação apresentada. Além disso, outro grupo que influenciou no resultado geral foi o de alimentação e bebidas, com 0,54%. Nesse caso, os motivos foram as condições climáticas que ocasionaram queda na produção do feijão carioca e, consequentemente, uma diminuição de sua oferta”, explica o supervisor de Estudos e Análises da Seplag, Gilvan Sinésio.
Cesta Básica
Outro ponto destacado pelo levantamento e que também pesa no bolso do maceioense é a questão da cesta básica alimentar. Segundo os dados da Sinc, no mês de junho, a cesta comprometeu um percentual de 35,79% do salário mínimo atual, crescendo 1,99% em relação a maio deste ano.
“Durante o levantamento, identificamos que a grande responsável por esse crescimento foi a variação de 8,25% do feijão. No final das contas, a aquisição da cesta básica obteve um custo de R$ 335,33 para a alimentação pessoal do trabalhador maceioense”, ressalta o supervisor.
Ainda de acordo com Gilvan Sinésio, a queda de -16,32% do tomate foi um dos comportamentos que mais se destacaram na cesta. Segundo ele, o fruto teve sua maturação acelerada devido às condições climáticas, o que fez com que a oferta do produto subisse no mercado.
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