O aumento da inadimplência, a redução da renda familiar, o desemprego, entre outros fatores foram determinantes para o resultado do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) que aponta para uma diminuição de 3,84%, em junho. O resultado é 19% superior em relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Fecomércio, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Após cinco meses seguidos registrando melhora na confiança dos empresários do comércio de Maceió, os indicadores cederam. Para o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Felippe Rocha, a crise política cria incertezas e insegurança sobre a manutenção dos contratos. “Ocorre ainda fuga de capitais e a volatilidade do dólar que impede e torna mais caro a atividade de importação comercial no atacado e varejo”, explicou o economista.
Quando se trata do comércio para os próximos meses, o negativismo tomou conta dos empresários. Uma redução nas expectativas de 5,9% sobre o desempenho do comércio e da atividade econômica brasileira. Por último, a grande maioria dos empresários diminuiu suas motivações para investir ou contratar na economia maceioense, uma redução de 2,24%.
A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, em maio, aponta estagnação das vendas de Maceió entre maio e abril (0,0%). Mas, ainda assim, demonstra um resultado de venda maior, no mês de maio, em comparação ao mesmo do ano anterior (9,6%). “Isso significa que as vendas até o mês de maio estavam significativamente melhores do que o mesmo período do ano passado, ou seja, o retorno da atividade de consumo no comércio. Contudo, os meses de junho e julho apontam um desaquecimento. Fruto do endividamento e do desemprego”, destacou Felippe.
A coleta de informações do ICEC foi realizada nos últimos 10 dias de maio. Foram entrevistados 189 empresários do setor em Maceió.
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