Com nova regência e direção, a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Alagoas dá início ao processo de reestruturação com a escolha de repertório adequado à formação do aluno do curso de licenciatura e do técnico em Música, para promover o aprendizado de maneira didática. A OSU é um equipamento cultural da Ufal, vinculada à Coordenação de Assuntos Culturais (CAC) da Pró-reitoria de Extensão.
A nova equipe gestora é a seguinte: regente titular e diretora artístico-pedagógica, Débora Borges, que é professora do curso de licenciatura em Música, doutora em Música, práticas interpretativas; violinista e regente assistente, Joselho Rocha; vice-diretora artístico-pedagógica, Miran Abs, que é professora da Escola Técnica de Artes e mestre em Música; coordenador da CAC, Ivanildo Piccoli; e representante dos alunos dos cursos de graduação e técnico em Música, por Thiago Herculano, spalla da Orquestra.
Além da reestruturação, de trabalhar com uma nova formação de 42 integrantes, Débora destaca que a OSU vai ampliar as parcerias com o Corufal e grupos externos diversos, iniciativa defendida pelo coordenador da CAC. “A tradição da orquestra e do coro era fazer o concerto natalino, mas, agora, vamos promover mais momentos de concertos conjuntos”, revelou.
Nesse primeiro momento, a regente ressalta que o primordial é adequar a nova estrutura da Orquestra com o repertório escolhido de acordo com o nível dos integrantes e a formação atual. “Tínhamos cerca de 60 integrantes, mas terminamos o semestre com a participação de 35. Atualmente já temos um corpo sinfônico composto por 42 músicos entre cordas, madeiras, metais e percussão, em sua maioria estudantes, e uma torcida do bem para que o trabalho dê certo, floresça e vá em frente”, destacou Débora Borges.
E completa: “Precisamos preparar essa equipe porque temos muitos projetos em andamento, entre eles, o Quinta Sinfônica, realizado em parceria com a Secult [Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas] e a Diteal [Diretoria de Teatros de Alagoas]. Esse é um projeto de extrema importância para os alunos envolvidos porque promove um enriquecimento na formação acadêmica deles como instrumentista de orquestra; para a sociedade que tem acesso gratuito a concertos de qualidade, podendo desfrutar da ambiência de um teatro tão importante historicamente, pois há décadas vem colaborando com a difusão musical e cultural na cidade de Maceió”, disse.
Parceria com Corufal
A integração OSU e Corufal também faz parte das ações do novo momento da Orquestra. “A sugestão foi do professor Piccoli e aceita pela regente do coro, Maria das Vitórias, ainda no primeiro semestre. Abraçamos essa parceria e já vamos fazer o primeiro concerto conjunto, no próximo Quinta Sinfônica, dia 27 de julho. A tradição já conhecida é a apresentação da OSU e do Corufal no período natalino, mas pretendemos ampliar para outros momentos”, declarou Débora.