A prisão de dois suspeitos de participação em assaltos a estabelecimentos comerciais de Maceió, realizada na quinta-feira (13), continua repercutindo nesta segunda-feira. Agora com um fato novo. Os presos denunciaram, em audiência de custódia ao juiz Sóstenes Alex, da 2ª Vara Criminal, excessos cometidos pelos policiais que efetuaram as prisões. O caso foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar, onde será apurado.
Nas denúncias feitas ao juiz, um dos presos André Luiz Albuquerque, de 33 anos, disse que além de sofrer agressões, ainda teve alguns bens levados de sua residência, no conjunto Jardim Acássia, onde foi preso por uma guarnição do 1º Batalhão. A guarnição em questão estava sendo comandada pelo major Rocha Lima e efetuou as prisões a partir do trabalho de inteligência da PM, conforme matéria veiculada no Alagoas 24 Horas há quatro dias.
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André Luiz foi reconhecido por meio de filmagens como o assaltante de uma loja de tintas, no bairro do Poço e de uma farmácia no bairro da Ponta Verde. Na oportunidade, o suspeito aparece nas câmeras de vigilância com uma arma de fogo em punho rendendo funcionários para roubar o dinheiro do caixa.
A equipe de reportagem tentou entrar em contato com o juiz que levou o caso até à Corregedoria de Polícia Militar, mas não obteve retorno. Também tetamos contato com o Major Rocha Lima, comandante do 1° BPM, mas o mesmo também não atendeu as ligações.
Apenas o cabo De Lima, que também participou da operação, comentou rapidamente o assunto. O cabo afirma que a acusação “não faz sentido” e ressalta: “Isso não procede. Acusar todo mundo acusa, tenho 20 anos como militar do 1° Batalhão e isso não é a primeira vez”, conta.
O militar afirma ainda que tudo ocorreu como manda a Lei e como foi veiculado à imprensa. Segundo o cabo, não houve agressão alguma, mas evitou dar detalhes da ação para não gerar mais polêmica.
