O prefeito Rui Palmeira e o secretário municipal de Infraestrutura, Ib Brêda têm vistoriado quase que diariamente as ações de tapa buraco realizadas pela Prefeitura de Maceió. Nesta semana foram vistoriadas, por exemplo, obras de recuperação de vias no entorno da Praça Afrânio Jorge, mais conhecida como Praça da Faculdade, no Prado. Também foram acompanhadas pelo próprio prefeito ações na região próxima a agência dos Correios, no Tabuleiro dos Martins.
Mas os dois meses de chuvas quase ininterruptas que caem sobre Maceió – começou a chover de modo intenso na cidade nos últimos dez dias de Maio – têm dificultado as ações da Prefeitura principalmente na operação de tapa buracos.
E a previsão é de mais chuvas nos próximos dias. As chuvas impedem o trabalho da Prefeitura, não permitem a realização do trabalho de tapa buraco a contento e mais: o asfalto utilizado para tapar buracos, quando utilizado na chuva, não tem aderência e acaba sendo desperdiçado, representando prejuízo e desperdício de dinheiro público.
Por outro lado, quando feito em tempo chuvoso, o tapa buraco também sobre com a falta de durabilidade do serviço. Executar ações de tapa buraco em período de chuva é serviço perdido, porque o asfalto, tecnicamente chamado de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) perde a temperatura mais rapidamente quando muito exposto a chuva, perdendo qualidade.
E mais ainda: para ser duradouro, o pavimento em que este asfalto será depositado devem estar seco. Sem estas condições básicas não há boa compactação e o material utilizado é desperdiçado.
“Estamos diariamente nas ruas, e temos 12 equipes espalhadas pela cidade trabalhando para minimizar os efeitos das chuvas na nossa malha asfáltica. Desde o início dos serviços em maio, já foram usadas 3.400 toneladas de massa asfáltica e quase R$ 1 milhão em recursos próprios na recuperação de vias de Maceió”, disse Rui Palmeira.
“Os trabalhos de recuperação de vias só poderão ser feitos de forma definitiva em setembro, quando esta quadra chuvosa que é com certeza uma das mais longas que já vivenciamos terá terminado. Temos muitas ruas e avenidas com asfalto antigo, que precisa ser removido para em seguida ser implantada uma nova malha asfáltica”, explicou Ib Brêda, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra).
O secretário municipal de Infraestrutura Ib Brêda enfatiza que “desde o final de maio que chove quase todos os dias em Maceió, o que aumentou muito os danos nas vias e também trouxe prejuízos para galerias de águas pluviais com afundamentos, tubulações quebradas, além das obstruções pela quantidade de lixo. Estamos identificando esses problemas, recebendo as solicitações da população, atuando diariamente com toda a equipe mobilizada e programando as ações”, destaca o gestor.
Quando o tempo permite, um mínimo de 12 caçambas de asfalto são abastecidas, cada uma com até 15 toneladas, e vão para os pontos programados fazer a recuperação no pavimento. Esta programação é feita pelos técnicos da Seminfra, que estão dando prioridade às ruas com maior fluxo de veículos e com mais prejuízos.