Quase quatro meses após o sequestro e morte do jovem empresário carioca Henrique Ramos de Oliveira, de 24 anos, conhecido como Sapo, um suspeito de participação no crime foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Alagoas. O suspeito, identificado apenas como Zeca do Lero, seria segurança de um político local. O pedido de prisão foi acatado pelo juiz da comarca.
Sapo estava instalado em Alagoas há menos de um ano, onde veio abrir um ‘pub’ e realizar o sonho de ser chef de cozinha. Na madrugada do dia 10 de abril, o empresário teve a casa, onde funcionava também o estabelecimento, invadido por três homens encapuzados, com calças militares, que agrediram Henrique e um colega, que foi deixado inconsciente.
O corpo do empresário foi localizado dois dias depois, em avançado estado de decomposição, com as mãos amarradas e várias perfurações de arma de fogo. O cadáver do empresário foi localizado, há época, por uma aeronave do grupamento aéreo. A Polícia Civil de Alagoas designou uma comissão para apurar o caso, mas não havia relato de avanços nas investigações até esta terça-feira (8).
A mãe e a irmã do empresário vieram do Rio de Janeiro prestar depoimento à polícia judiciária e disseram não saber a quem atribuir o crime brutal. Amigos de Henrique também depuseram à polícia, mas as investigações pouco avançaram.
A denúncia contra Zeca do Lero foi formalizada pelo promotor Thiago Chacon, titular da Comarca de São Miguel dos Milagres. A Polícia Civil de Alagoas ainda não confirmou a prisão do acusado.
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