Após matar e enterrar enteada de dez anos, réu é condenado a 55 anos de prisão

Lídia Lemos/TJALCristiane Mariano, mãe de Geisiely Mariano da Silva, durante depoimento ao juiz Eduardo Nobre

Cristiane Mariano, mãe de Geisiely Mariano da Silva, durante depoimento ao juiz Eduardo Nobre

José Augusto Santos da Silva foi condenado a 55 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, estupro de vulnerável e ocultação do cadáver, em cova rasa, de sua enteada, Geisiely Mariano da Silva, de 10 anos, em agosto de 2016, em São Luís do Quitunde. O júri foi conduzido pelo juiz Eduardo Nobre, no Fórum de Passo do Camaragibe, Norte de Alagoas, na tarde desta quinta-feira.

A TV Tribunal, da Diretoria de Comunicação do TJAL, ouviu a mãe da vítima, Cristiane Mariano, e o tio José Adriano. No vídeo ao lado (também disponível no Youtube), confira mais detalhes sobre o julgamento.

De acordo com a denúncia, no dia 30 de agosto de 2016, por volta das 5h, o acusado teria convidado a vítima para ir de bicicleta pegar cocos dentro de uma mata isolada, na estrada da vinhaça. No local, ele teria estuprado a menina, depois a amarrado com um cipó, para que ela não conseguisse se defender, e aplicado golpes até a sua morte com um pedaço de pau.

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Após cometer o homicídio, José Augusto teria arrastado o corpo de Geisiely e escondido entre duas árvores, cavando uma cova rasa e cobrindo com folhas e pedaços de madeira, para que não chamasse a atenção. De acordo com as investigações, o homicídio foi cometido para esconder o estupro que ele havia praticado. O réu teria alegado ainda que matou a menina por ela ter dito a uma vizinha que tinha ódio dele e um dia o mataria.

Ainda segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP/AL), o acusado já era conhecido por sua agressividade e até mesmo por distúrbios sexuais, que já teria sido preso por violência doméstica e já teria tentado abusar de outra enteada, irmã da vítima, de 13 anos, que preferiu sair de casa e morar com outro familiar.

Fonte: TJAL

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