Segurança Pública desarticula organização criminosa que atuava dentro e fora de presídios

A Secretaria de Estado da Segurança Pública apresentou nesta quarta-feira, 6, o detalhamento de uma operação deflagrada no Estado para combater crimes de assalto, homicídio e sequestro. Em cinco meses de investigação foram realizadas várias etapas da mesma operação que culminou com a morte de quatro pessoas e prisão de 12 suspeitos, todos da mesma facção. Além disso, a polícia ressalta que conseguiu a manutenção de 20 reeducandos que se encontram no sistema prisional.

Assessoria/ArquivoOperação frustra assassinato na Jatiúca

Operação frustra assassinato na Jatiúca

Durante a primeira etapa, ocorrida em 16 de julho, quatro pessoas foram presas e a polícia frustrou uma tentativa de homicídio na Jatiúca, contra grupo rival. Relembre o caso: Deic e Gecoc evitam chacina programada por facção criminosa.

Na ocasião foi apreendido um veículo modelo Parati, fruto de roubo, usado para cometimento de crimes pelo grupo. Com eles a polícia apreendeu ainda uma pistola calibre 9mm, com dois carregadores e 21 munições intactas; uma pistola calibre 380, com um carregador e 15 munições intactas; além de aproximadamente 2 kg de maconha.

Segunda Etapa

Ainda de acordo com a SSP, a segunda etapa da operação teve início no dia 8 de agosto. Quatro pessoas morreram em um sequestro frustrado de um empresário, na Barra de São Miguel. (Leia Mais: Mortos em troca de tiros já respondiam a processos criminais).

Alagoas24horas/arquivoTentativa de sequestro frustrada na Barra de São Miguel

Tentativa de sequestro frustrada na Barra de São Miguel

No primeiro momento três deles entraram em confronto com a polícia e foram socorridos ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiram aos ferimentos. O quarto elemento conseguiu fugir para Maceió, mas foi interceptado na praia da Avenida e, ao reagir à voz de prisão, foi baleado e morreu no HGE. Sua arma foi apreendida pela polícia.

Déborah Moraes/Alagoas24horasColetiva na SSP

Coletiva na SSP

Terceira Etapa:

Dois dias após o tiroteio com quatro mortes, a polícia cumpriu mandados de prisão preventiva expedidos pela 17ª Vara Criminal, com participação da DEIC, GECOC, PM e SERIS.

Outros mandados foram cumpridos no dia 17 de agosto, quando a polícia localizou o braço da organização criminosa em Teotônio Vilela, o Ronaldo dos Santos, vulgo Fantasma, que estava foragido e foi preso em Roteiro, no Litoral Sul do Estado. Já no dia 31 de agosto a polícia prendeu quatro pessoas nos conjuntos Santa Maria (Tabuleiro do Martins) – Diego Almeida de Oliveira, vulgo “Galeguinho”; Frei Damião (Benedito Bentes) – David Willames Silva, vulgo “Zoi de Gato”; Cidade Sorriso II (Benedito Bentes) – Erivan da Silva Rodrigues, vulgo “Baleado” e Jardim Petrópolis – Eduardo Felipe Souza Silva.

Quarta Etapa

Nesta quarta-feira, 6, estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva em desfavor de reeducandos que estão no sistema prisional e que estariam prestes a receber liberdade, a maioria deles está em Maceió. Um deles está fora do Estado. Outros cumprem pena no presídio do Agreste. Foram eles: Jeferson da Silva Lopes, o “Sanguinário”; Daniel de Souza; Robert Barbosa Moreira Perna; Jailson Tavares de Lima, o “Irmão Pequeno”; Vanderson da Silva, o “Irmão Muvuca”; José Welligton de Souza, o irmão Atila/Aquila; Pablo Ramiro Pontes Rocha, o “Sonic; João Batista da Silva Barros, o “João Diabólico”; Gabriel Pedrosa da Silva; Eduardo José da Conceição, conhecido como “Du”; Adeilson Rodrigues dos Santos, o “Avalanche”; Alisson de Morais Correia, o “Corea”; Alfredo Filipe Tavares Lourenço; Kainan Felipe Guilherme de Almeida; Wallison Henrique Silva de Souza, conhecido como “Gigante”; Paulo Henrique Silva de Oliveira, o “Paulinho”; Mauricio Dias da Silva, conhecido como “Ninho”; João Paulo da Silva, O “JP”; Roniely da Silva Pereira, o “Irmão Osama”; e Flávio Soares da Silva, conhecido como “Flavio Ceguinho”.

“Apesar das primeiras prisões desta operação terem sido realizadas ainda no mês de julho, foi importante não termos divulgado antes, pois, provavelmente, não teríamos chegado até outros nomes importantes que também foram detidos nas fases posteriores”, finalizou o Coronel Lima Junior, secretário de Segurança Pública.

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