Apesar de o Flamengo já ter pago, em 2016, R$ 17 milhões a Ronaldinho Gaúcho, a conta da rescisão litigiosa ainda não fechou. Na última sexta-feira, a Justiça de Porto Alegre deu ganho de causa ao irmão e procurador do atacante, Roberto de Assis, que cobrava do clube o equivalente a R$ 750 mil, dívida referente à comissão a que teria direito por ter intermediado a negociação, em janeiro de 2011. Com a correção, o valor já ultrapassa R$ 2 milhões, de acordo com o advogado de Ronaldinho e Assis, Sérgio Queiroz. Ainda cabe recurso.
Segundo o advogado, ao sacramentar a contratação de Ronaldinho, o Flamengo deveria ter pago a Assis quatro prestações de R$ 250 mil. Porém, lhe pagou apenas uma.
– O Flamengo não nos procurou para fechar um acordo, mas há sempre essa possibilidade no processo – destaca Queiroz.
Com Ronaldinho, o acordo foi fechado no ano passado. O jogador deixou o Flamengo em 2012 e cobrava, na Justiça do trabalho, R$ 40.171.140,00 e mais R$ 15 milhões por danos morais. Já o clube reconhecia dever ao atacante aproximadamente R$ 5,3 milhões referentes a cinco meses de direitos de imagem não pagos. A batalha jurídica se arrastou por quase quatro anos até que um acordo foi fechado: R$ 17 milhões, em 11 parcelas.