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Iniciou nesta sexta-feira, 29, a 8ª edição da Bienal Internacional do Livro em Alagoas. O evento ocorre até o próximo dia 8 no Centro de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, com exposições de livros, mesa redonda e eventos com autores locais, nacionais e internacionais.
Na abertura, os movimentos sociais campesinos e urbanos se reuniram na porta do Centro de Convenções e em ato percorreram com faixas e palavras de ordem os corredores entre os estandes, onde estavam sendo expostas as obras.
De acordo com Josival Oliveira, coordenador do MLST, há uma falácia em torno dos 200 anos de Alagoas. “O que na verdade há é tudo ao contrário, um abandono das políticas públicas tanto na capital como no interior. O sem terra também esta nesta realidade e este ato quer chamar a atenção, principalmente no meio intelectual que estamos sofrendo com os impactos e que não vamos ficar calados”, destacou.
Além disso, os trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas também realizaram um protesto exigindo que a “salve a universidade pública” e pedindo a saída de Michel Temer da Presidência da República.
A Bienal
De acordo com a reitora da Universidade Federal de Alagoas, professora Valéria Correia, serão 80 atividades desenvolvidas durante a Bienal, além de espetáculos artísticos com mais de 500 pessoas e o envolvimento de mais de 100 pessoas.
Para o vice-presidente da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), Gerson Guimarães, a Bienal tem sua marca própria e parabenizou a organização do evento. “Estamos no início de uma Bienal que nasce como um sucesso. Ela tem uma marca própria que lhe dá mais relevância. Realizamos uma Bienal em Alagoas diante de um quadro político que é polêmico, mas a maior marca da realização do evento é a presença da Ufal. Esse é um momento vitorioso e nós esperamos que seja um grande evento”, disse ele por meio da assessoria da Bienal.