O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (3) que o autor do ataque a tiros de domingo em Las Vegas era um “indivíduo muito, muito doente”, mas se recusou a chamar o incidente de terrorismo interno, e disse que as leis de armas norte-americanas serão discutidas.
“Nós iremos falar sobre leis de armas com o passar do tempo”, disse Trump a repórteres, na Casa Branca.
Durante sua campanha presidencial, Trump se disse contrário a novas restrições ao porte e à compra de armas e defendeu poderes ampliados a os donos de armas que queiram se defender.
Questionado se o ataque a tiros foi um ato de terrorismo interno, o presidente acrescentou: “Ele era um homem doente, um homem demente. Muitos problemas, eu imagino, e nós estamos investigando ele muito, muito seriamente”.
No ataque, 59 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas, após Stephen Paddock, um contador aposentado de 64 anos, disparar do 32º andar do Mandalay Bay, um famoso cassino e resort de Las Vegas (EUA), contra uma multidão em um festival de música na noite deste domingo (horário local, madrugada desta segunda em Brasília).
A ação é considerada o maior ataque a tiros da história dos Estados Unidos.
O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque. No entanto, o FBI, a polícia federal americana, diz que não foi encontrada nenhuma evidência de conexão do atirador com grupos terroristas internacionais.