Exigindo infraestruturas sociais e produtivas para as áreas de acampamento e assentamento da Reforma Agrária, centenas de Sem Terra ocupam na manhã desta quarta-feira (11) a prefeitura da cidade de Atalaia, na Zona da Mata de Alagoas.
Entre as pautas de reivindicação, os trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra cobram um sistema de abastecimento de água para consumo e para a produção nos diversos assentamentos no município, além do atendimento regular no posto de saúde que atende na área rural, exigindo medicamento e garantia de disponibilidade para realização de exames para os usuários.
“Essas são reivindicações já antigas dos camponeses e camponesas aqui no município. Temos em Atalaia um grande número de acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária, que não devem ficar a parte das políticas e do olhar da gestão pública municipal”, reforçou Margarida da Silva, da direção nacional do MST.
De acordo com a dirigente, as pautas já conhecidas pelo município viram apenas promessas, enquanto as áreas de Reforma Agrária vivem esquecidas por parte da prefeitura.
“Ocupamos a prefeitura com a disposição de resolver os problemas que não são novos, mas já conhecidos da prefeitura. Nossas demandas aqui são de políticas básicas que cabem ao município, uma série de obras e ações que os trabalhadores Sem Terra destacam para os assentamentos e região vizinha, nas áreas, saúde, meio ambiente, educação e infraestrutura.”, disse Silva.
Somando-se as antigas pautas que voltam as exigências dos Sem Terra, os trabalhadores cobram a reforma e a manutenção das Escolas do Campo e da Ciranda Infantil, que atende as crianças dos acampamentos, assentamentos e povoados, além das demandas de água, mobília e pagamento dos funcionários.
Os Sem Terra demandam uma reunião com a prefeitura e secretários do município buscando saídas efetivas para a solução dos problemas.