‘Mutilação não é nada comparada a dor que sinto no coração’, diz pai de Giovanna Tenório

Pai de Giovanna diz que nunca se recuperou após assassinato da filha

João Urtiga/Alagoas24horasPai de Giovanna diz que nunca se recuperou após assassinato da filha

Pai de Giovanna diz que nunca se recuperou após assassinato da filha

A família de Giovanna Tenório compareceu ao júri popular da acusada de ser a co-autora do crime, Mirella Graconato Ricciardi. Em conversa com a imprensa, o pai da vítima, Lenivaldo de Lima Andrade, destacou que sua vida se resume a “dor e a hospital”. Emocionado e abatido, o idoso destacou que desde a morte de sua filha, que ocorreu em junho de 2011, ele só vive adoentado e no hospital. “Só vivo doente, com o coração doendo, a mutilação não é nada comparada à dor no coração”, disse emocionado.

Ele disse que a fé na justiça e os amigos que são solidários a dor que sente é o que o revigora. Segundo ele, esses últimos 15 dias foram de muita ansiedade, mas quando questionado sobre qual seria sua atitude diante da acusada ele chegou a destacar que: “estou frio, igual a uma geladeira”.

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“Sofri demais com essa espera, mas estou aliviado com esse julgamento. Sei que não pode trazer minha filha de volta, pois sei que ela está no céu”, disse comovido.

O júri popular

O julgamento da acusada de ser a autora intelectual e responsável pela ocultação de cadáver da Giovanna ocorre durante todo este dia de quarta-feira, 11, no Fórum do Barro Duro. Na ocasião serão arroladas sete testemunhas de acusação, feita pelo promotor Antônio Vilas Boas. A defesa não apresentou testemunhas.

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