O inimigo mora ao lado, às vezes até na própria casa e nasceu na mesma família. Assim apontam as estatísticas de violência sexual infantil, cujo algoz quase sempre é um parente de primeiro ou segundo grau, além de amigos e vizinhos.
Na noite desta segunda-feira, 30, uma criança de dez anos, que estava na casa de uma colega, afirmou não querer voltar para sua própria residência pois há mais de dois anos estaria sendo abusada sexualmente pelo primo, um adolescente de 15 anos.
Chocado com o relato, o pai da coleguinha acionou a polícia e posteriormente o Conselho Tutelar. Parte da história da menina foi confirmada, já que ela reside em Massagueira na residência de um tio e, de fato, possui um primo adolescente.
A guarda da menina foi entregue provisoriamente ao Conselho Tutelar e ela deverá ser submetida a exame nesta terça (31) para atestar, ou não, a violência sexual. A polícia não informou onde estão os pais biológicos da criança e se os tios tinham conhecimento do abuso. A partir de agora, o caso deve ser acompanhado pela Polícia Civil.
