Servidores municipais da Educação e Saúde, de Palmeira dos Índios, paralisaram na manhã desta terça-feira (19) as atividades dos órgãos públicos por tempo indeterminado. Os trabalhadores reivindicam, além da questão salarial, melhores condições de trabalho e o envio do projeto de lei que regulamenta incentivos adicionais a serem pagos para agentes comunitários e de endemias.
De acordo com a presidente do Núcleo Regional dos Trabalhadores da Saúde (Sindprev) de Palmeira dos Índios, Reliete Ramos, a categoria vinha participando de uma mesa permanente junto ao governo municipal desde maio, onde foram pontuados diversas dificuldades como a correção da base de cálculo adicional até questões envolvendo a salubridade, mas nenhuma delas teria sido atendida.
“Estamos desde maio em mesa de negociação, mas o que a prefeitura alega é que não tem dinheiro e fica empurrando para o próximo ano porque diz ter fechado a conta”, diz a presidente.
Ao todo, o município conta com pouco mais de 800 servidores somente na área de Saúde. A categoria exige ainda a reestruturação do Programa de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) do município que seria inexistente. “Para você ter uma ideia conseguimos recentemente equalizar as tabelas de vencimentos dos pagamentos, porque tinha servidores com a mesma carga horária e o mesmo tempo de efetivação, mas uns recebendo mais e outros menos”, pontua a presidente.
A equipe de reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Julio Cezar (PSB), mas o gestor não atendeu as ligações.