Gloria Perez faz bonita homenagem à filha, morta há 25 anos

Com 22 anos, Daniella Perez foi morta pelo colega de trabalho; assassinato da atriz trouxe mudanças para a legislação brasileira

Reprodução / InstagramDaniella Perez foi morta aos 22 anos pelo colega Guilherme de Pádua.

Daniella Perez foi morta aos 22 anos pelo colega Guilherme de Pádua.

Na data que marca 25 anos sem a filha, a autora Gloria Perez, 69 anos, utilizou as redes sociais para falar da saudade e de sua luta para mudar a legislação brasileira.

Há 25 anos, em 28 de novembro de 1992, acontecia o assassinato da atriz Daniella Perez. Aos 22 anos, a atriz foi morta pelo também ator Guilherme de Pádua com 18 punhaladas nas costas. “25 anos é menos que 25 dias, que 25 horas, que 25 segundos. Filho não se conjuga no passado!”, disse Gloria.

Na época, o homicídio qualificado não constava na lista de crimes considerados hediondos – delitos considerados de extrema gravidade e que causam aversão à sociedade – pelo Código Penal brasileiro.

Assim, Gloria e outras mães que tiveram filhos assassinados iniciaram a coleta de 1,3 milhão de assinaturas para a emenda popular que alteraria a legislação do país e que tornou o homicídio um crime hediondo.

“Foi uma campanha de mães, uma campanha encabeçada por mães que haviam perdido seus filhos: Jocélia Brandão (de Minas, mãe da Miriam Brandão), as mães de Acari, as vítimas de Vigário Geral, a Valéria Velasco, de Brasilia, e tantas outras! a mudança não teria nenhuma interferência no caso dos nossos filhos, uma vez que a lei não retroage para punir. Mas é graças a essa emenda que criminosos como Suzanne Richtofen, o casal Nardoni, e tantos outros, ainda estão na cadeia. Não fosse isso, já estariam rua há muitos anos. Assim nasceu a primeira emenda popular da História do Brasil. Na prática, o que ela fez foi igualar a vida humana à vida dos botos e dos papagaios. Mas já é alguma coisa!”, comemorou.

Reprodução / FacebookGloria Perez faz bonita homenagem à filha, morta há 25 anos

Gloria Perez faz bonita homenagem à filha, morta há 25 anos

 

Fonte: Revista Cláudia

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