O promotor de justiça Carlos Fernando Barbosa – acusado de estuprar duas filhas e uma enteada ´- teve seu pedido de habeas corpus negado pelo desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, vice-presidente do Tribunal de Justiça (TJ/AL).
O acusado já foi condenado à pena de 76 anos e cinco meses de prisão, sendo negado também a ele o direito de recorrer de sua sentença em liberdade. Carlos encontra-se preso no Sistema Prisional de Alagoas e segundo o advogado de defesa Paulo George Moreira dos Santos, “o fato representa afronta e desrespeito às suas prerrogativas como promotor de justiça”.
Carlos Fernando foi condenado por três estupros e oito atentados ao pudor cometidos contra suas duas filhas e uma enteada em novembro de 2015. Segundo o processo, ele também produziu pornografia infantil.
O Ministério Público Estadual (MPE) afirmou que a filha mais velha foi abusada sexualmente pela primeira vez em 1993 quando tinha apenas 12 anos. Em 2003, quando já era de maior, a vítima informou que manteve conjunção carnal com o pai quando ele a levou a um motel e a prometeu que o deixaria em paz após o ato.
A outra filha de Carlos foi abusada por ele com apenas quatro anos de idade. O MPE encontrou sob posse do condenado várias fotos das crianças em trajes íntimos.
Após o julgamento, Carlos Fernando chegou a fugir e foi encontrado em março de 2015 na cidade de Macapá, capital do estado do Amapá, no Norte do Brasil.