O juiz Sóstenes Alex, da 7ª Vara Criminal da Capital, negou o pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa de Arnóbio Henrique Cavalcante Melo, assassino da professora Joana de Oliveira Mendes, 34 anos, encontrada morta dentro do próprio veículo no Conjunto Santo Eduardo, em outubro de 2016.
A defesa alegou que Arnóbio não estaria recebendo assistência médica especializada, conforme determinado pela própria Justiça. Desde a sua prisão, a defesa afirma que Arnóbio não lembra em detalhes de como se deu o crime e que estaria enfrentando problemas de saúde após a prisão.
O juiz, no entanto, afirmou em seu despacho que “os motivos que levaram à segregação cautelar permanecem inalterados” e que por isso mantém a prisão do réu, no entanto, intima o secretário de Ressocialização para que seja concedida a Arnóbio a assistência requerida pela defesa.
Durante as audiências de instrução, testemunhas relataram o relacionamento conflituoso entre Joana e o ex, além do comportamento violento e temperamento instável do acusado, que já havia sido denunciado por agressão e ameaça.
Após ser preso, em outubro de 2016, o réu se envolveu em uma briga com colegas de cela, ameaçado agentes penitenciários e, posteriormente, tentado contra a própria vida, conforme relatou o secretário de Ressocialização há época.
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