Em sua primeira aparição pública em 2018, na manhã desta quarta-feira (3), o prefeito Rui Palmeira (PSDB) manteve o recente discurso de cautela e indefinição sobre o seu envolvimento nas eleições de 2018. Segundo ele, há um apelo notório para que seja candidato ao Governo de Alagoas, mas ainda é cedo para definir uma posição.
“Há um apelo para que eu seja candidato a governador. Isso é notório. Mas temos que pensar na situação de todo mundo, saber encaixar as peças do quebra-cabeça, essa é a principal dificuldade. Estamos intensificando as conversas com as lideranças e fazendo esse diálogo, mas iremos tomar a decisão no tempo certo. Teremos uma chapa competitiva ao Governo e ao Senado”, explicou Rui.
Rui admitiu que para o Senado há maior disputa por causa dos nomes que estão sendo avaliados para o cargo e afirmou que o seu grupo tem conversado com o ministro Marx Beltrão (PMDB), que pode se tornar um aliado nas eleições.
“É melhor ter muitos candidatos do que somente um. A gente faz questão e nossa chapa terá dois fortes candidatos. O ministro Marx Beltrão tem ajudado muito ao estado e ao município. Hoje temos o Benedito de Lira (PP) já confirmado e o Teotônio Vilela (PSDB) pode ser candidato também. São nomes fortes”, comentou.
Polêmica sobre certidões fiscais
O prefeito de Maceió revelou que acionará a justiça ainda nesta quarta-feira para tentar a liberação das certidões fiscais que, segundo ele, estão sendo barradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). “A gente vai entrar hoje com o mandado de segurança. Faremos uma visita ao desembargador, quando este for sorteado, e levaremos o memorial para que ele faça seu melhor juízo de valor e se entender dessa forma, ajudar o município, já que estamos esperando há 100 dias.
Com o presidente anterior (Otávio Lessa) e na gestão da atual presidente já foi emitida muitas vezes e infelizmente temos parado no tesouro nacional mais 400 milhões em investimentos que não está sendo aplicado em melhorias por causa disso”, afirmou.
Rui Palmeira informou ainda que uma das prioridades deste ano é nomear os 500 professores aprovados no último concurso público e que a prefeitura está estudando a melhor forma de conceder o reajuste salarial dos servidores. “Iremos nomear os 500 professores ainda no primeiro semestre. Esse é o nosso foco. Não adianta pensar em concurso enquanto temos pessoas ainda esperando. Com relação ao reajuste salarial a gente só pode fazer diante de um planejamento financeiro. Temos feito tudo com muita responsabilidade. Não adianta conceder aumento e não poder pagar”, finalizou.