Cerca de 150 trabalhadores bloqueiam, na manhã desta quinta-feira (04), a entrada da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), em Pilar. A categoria exige o pagamento atrasado de salários referente ao mês de dezembro de 2017, ao mesmo tempo que protestam contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB)
Com o bloqueio, as atividades na localidade estão suspensas e isso pode afetar diretamente a distribuição do gás de cozinha (GLP) em toda Alagoas.
“Queremos é que alguém apresente uma proposta concreta. Até agora apareceram aqui somente alguns funcionários da Petrobrás, mas ninguém nos traz novidades”, diz José Luciano Alves, um dos diretores do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros (Sindipetro).
De acordo com José Luciano, fora a pauta nacional de reivindicação, os trabalhadores da área petroleira em Alagoas sofrem com o descaso e constantes atrasos no pagamento de salários. Ao todo são 500 trabalhadores que estão entraram em 2018 sem nenhum dinheiro no bolso. “Tem gente que não teve a verba rescisória paga, hora extra, décimo terceiro e até o mês de dezembro que não foi repassado”, explica à reportagem do Alagoas 24 Horas.
Até o fechamento desta matéria, o impasse segue na região. A greve segue por tempo indeterminado.