Gols, dribles, passes e jogadas bonitas não faltaram. Nesta quarta-feira, o Paris Saint-Germain venceu o Dijon por 8 a 0 em partida válida pela Ligue 1 e Neymar teve atuação de gala. O brasileiro marcou quatro gols e deu duas assistências, mas foi vaiado pela torcida do PSG e saiu de campo cabisbaixo e sem falar com a imprensa.
A polêmica, mais uma vez, aconteceu por causa de uma penalidade máxima. Aos 37 minutos do segundo tempo, Cavani sofreu um pênalti e teve seu nome gritado pela torcida. Se o uruguaio balançasse as redes, chegaria aos 157 gols e se tornaria o maior artilheiro da história do clube, à frente de Ibrahimovic. No entanto, Neymar pegou a bola e converteu a cobrança – e, por consequência, ouviu a insatisfação dos torcedores.
Após a apito final, segundo o globoesporte.com, o camisa 10 não se juntou aos companheiros na hora de cumprimentar a torcida. Procurado por um repórter, Neymar também não quis conversar com a imprensa e passou rapidamente a um membro da comissão técnica o troféu que recebeu como melhor jogador da partida.
Companheiro de Neymar no PSG, o lateral-direito Meunier contemporizou o acontecido: disse que as vaias da torcida foram um ato de ingratidão, mas que o brasileiro poderia ter deixado Cavani bater o pênalti.
“Esse gesto é uma pena e um pouco ingrato (a vaia). Como eu disse antes ele fez quatro gols e deu duas assistências e Cavani é da casa, já faz alguns anos que está aqui e sempre tem uma atitude correta com o clube e os torcedores, além de ser um excelente jogador. Ele é muito querido. Neymar poderia ter dado a bola, seria um gesto de fair play, mas no papel é Neymar quem deve bater os pênaltis e tem essa responsabilidade. Não tem polêmica a ser feita com isso. Eu diria que é normal o que aconteceu”, afirmou.