A Defensoria Pública do Estado recomendou à Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal) a realização de uma auditoria do Vestibular 2018, a fim de garantir que sejam sanadas todas as dúvidas relacionadas à forma como foi conduzida a aplicação das provas e a veracidade do resultado.
A sugestão foi apresentada pelo Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos da Defensoria durante reunião com representantes da universidade, ocorrida na manhã desta segunda-feira, 29, na sede da Defensoria.
Ainda durante reunião, a Uncisal esclareceu os motivos que levaram ao cancelamento do primeiro resultado. De acordo com os representantes da Universidade, o Instituto AOCP, empresa responsável pela aplicação das provas, informou, na última segunda-feira, que havia ocorrido um erro na verificação dos gabaritos – os gabaritos do primeiro dia de prova foram analisados como do segundo e os do segundo como do primeiro dia, além disso, não houve análise das redações.
A Uncisal afirmou que já solicitou todas as informações junto à empresa organizadora e afirmou aos defensores públicos que está trabalhando para que todas as dúvidas dos candidatos sejam solucionadas e para que a matrícula possa ser realizada sem problemas.
“A Defensoria Pública continuará acompanhando a situação, colhendo informações e aplicando as medidas cabíveis. A instituição segue analisando a extensão dos danos em cada caso para o possível ingresso de ações individuais de danos morais”, informou coordenador do Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos da Defensoria, Djalma Mascarenhas.
A reunião foi conduzida pelo coordenador do núcleo de Direitos Coletivos e Humanos, Djalma Mascarenhas, e contou com a presença do defensor público Daniel Alcoforado, do reitor da Uncisal, Henrique Costa, a vice-reitora, Ilka Soares, do presidente da Comissão Organizadora do vestibular, Alberto Monteiro e membros do corpo jurídico da universidade.