Vídeos gravados dentro de escola na Flórida registram tiroteio e pânico nos EUA

Reprodução3oa0p7jyvf2zpg7ytjxvplykr

Uma série de vídeos gravada, nesta quarta-feira (14), dentro da escola que foi atacada por um atirador, na Flórida , mostra segundos de terror e pânico em uma sala da aula. As gravações foram publicadas nas redes sociais por estudantes vítimas do tiroteio .

Os vídeos são aterrorizantes. Em alguns deles, é possível ver alunos escondidos e um corpo caído no canto da sala. Em praticamente todos os registros, se ouve o som dos disparos, efetuados por Nikolas Cruz, de 19 anos. Ao todo, dezessete pessoas morreram na ação.

Nikolas invadiu a Stoneman Douglas High School pela tarde e foi preso logo após o tiroteio. No ataque, ele usou um rifle AR-15. Outras quinze pessoas ficaram feridas pelos tiros e continuam no hospital, de acordo com informações da CNN, divulgadas na manhã desta quinta-feira (15).

Em um dos registros, é possível notar ainda as marcas de tiros deixadas na tela de um notebook, que estava sobre uma das mesas dos alunos. O barulhos dos disparos se confunde com os gritos dos adolescentes e com choro de quem grava as imagens. Confira!

Em outra gravação ainda, a pessoa que está filmando sai correndo pelo corredor do colégio, com a ajuda da polícia, para deixar o ambiente escolar. No vídeo, é possível ver com clareza um corpo estendido no chão e alguns rostos de alunos. Por decisão da redação do iG , vídeos com cenas mais fortes não foram publicados nesta matéria.

Segundo o xerife Scott Israel, que cuida do caso, o atirador teria sido expulso da escola por problemas disciplinares. O ataque foi informado à polícia por volta de 15h no horário local (18h no horário brasileiro de verão).

Este é o maior ataque a uma escola nos Estados Unidos desde o tiroteio de Sandy Hook, que deixou 26 vítimas fatais em 2012. Naquela ocasião Adam Lanza, então com 20 anos idade, abriu fogo contra uma escola infantil. Entre os 26 mortos, 20 eram crianças.

Quem é Nikolas Cruz?

A mídia descreveu o atirador como um ‘menino difícil’, um estudante ‘alternativo’. Ele também seria integrantes de grupos pró-armas nas redes sociais e teria participado de debates na internet sobre fabricação de bombas.

Cruz, que era adotado, perdeu a mãe em novembro. Lynda Cruz tinha 68 anos e morreu de pneumonia. O pai adotivo do atirador já havia morrido quando ele era criança.

Sobreviventes do ataque afirmaram que muitas pessoas ‘previam’ que Cruz pudesse tomar esse tipo de atitude e até chegaram a brincar com a possilidade do ex-aluno atacar a escola na Flórida . Professores também o descreveram como “problemático”. Nos vídeos, não é possível ver o atirador, mas sua imagem já foi divulgada pela polícia.

Fonte: iG

Veja Mais

Deixe um comentário