Um casal foi expulso de uma fazenda por ser considerado ‘velho demais’ para estar no local, geralmente frequentado por crianças. Fiona e Tom Offord, de 48 e 68 anos, respectivamente, disseram “ter se sentido como pedófilos diante da conduta dos funcionários do parque Marsh Farm Adventure, que os deixaram confinados em uma sala”.
A mulher relata que ela e o marido decidiram visitar o parque britânico no último sábado (10), pagando R$ 53 por cada ingresso. Entretanto, enquanto caminhavam em direção a ala dos cordeiros, foram barrados por um funcionário que não os deixou continuar o passeio devido à ausência de um menor de idade.
“Nós compramos nossas pulseiras e entramos na fazenda. Assim que começamos a caminhar para ver os cordeiros, um funcionário nos abordou perguntando se estávamos lá para buscar alguma criança. Eu não estava entendendo nada, então resolvi ignorá-lo. Ele voltou a nos questionar, e quando dissemos que não, nos levou para uma sala e nos deixou lá por bastante tempo”, conta.
Fiona relata que, depois de mostrar a pulseira que liberava o acesso ao local, a equipe explicou que a política de segurança praticada por eles não permite a entrada de pessoas mais velhas que não estejam acompanhando crianças.
“Ficamos absolutamente horrorizados. Um grupo de garotas na faixa dos 20 anos também foi obrigado a deixar o lugar. Mesmo com o reembolso do dinheiro que gastamos, ficamos chateados com a situação. Demoramos mais de uma hora para chegar, e fomos tratados como pedófilos”, acrescenta.
A política de segurança
Ao jornal Metro , a equipe do Marsh Farm Adventure explicou que as pessoas que pretendem visitar a fazenda devem, antes, ler as políticas e práticas institucionais, uma vez que estão explícitas no site para evitar esse tipo de caso.
“O parque mudou seu enfoque e é destinado para crianças desde 2011. Na mesma área temos uma creche também. Tentamos fazer o nosso melhor para passarmos as instruções corretamente para os visitantes, e sentimos muito que o casal tenha se sentido descriminado. Realizaremos um novo treinamento para uma melhor abordagem e comunicação, e esperamos que isso não volte a ocorrer mais”, conclui um porta-voz.