Visando tranquilizar a cabeça após a dura derrota na estreia do Rio Open para Fabio Fognini por 6/7 (7/5) 7/5 6/2, Thomaz Bellucci demorou para atender os jornalistas, mas mostrou estar de cabeça erguida após a queda.
Ele tinha 4/0 e duas quebras no segundo set, depois um 0/30 a dois pontos da vitória, mas levou a virada diante do 25º do mundo.
“Um pouco frustrado de ter estado tão perto e ter deixado escapar. Estive a dois pontos do jogo o cara tinha dado dois aces e deu um justo ali no 0/30 no momento que precisava. Foi um jogo que talvez eu tenha tirado um pouco o pé ali no 4/0 e ele acertou as bolas e foi um momento que ele não tinha nada a perder e talvez poderia ter jogado mais agressivo, fiquei sólido, errando pouco, foi mais mérito dele de reverter a situação desfavorável. É difícil estar tão perto e deixado escapar, ao mesmo tempo estou jogando com um cara 20, 25 do mundo talvez um dos melhores no saibro, acho que estou no caminho certo, uma hora a vitória vai vir”, apontou o brasileiro que joga seu terceiro torneio após a suspensão por doping de cinco meses.
“Depois que passa vem tudo na sua cabeça, não achei que fiz tantas coisas que não deveria, tava mantendo uma tática pré-estabelecida com o André e ele foi pro tudo ou nada, difícil dizer agora. Mudei algumas coisas que eu tava fazendo,é um pouco pessoal, joguei bem diferente do que vinha jogando contra ele, taticamente eu tava bem, ele tava um pouco perdido , tentei forçar mais a direita , é um cara que muda muito bem a direção da bola, fui bem taticamente, faltou pouco”.
Bellucci tem agora cinco derrotas em cinco jogos para Fognini e não ganhava um set desde 2011 no Chile.
Agora o tenista foca nas duplas na despedida da carreira com o seu treinador André Sá: “Agora é zerar a cabeça, outra história, dupla, dar o máximo já que é um torneio importante para ele seus últimos dois torneios, e mirar a partir de amanhã para São Paulo, botar todo o empenho pois acho que forma uma boa dupla com o André”.