Na manhã da última quinta-feira (1), cerca de 20 alunos foram recebidos no gabinete reitoral para discutir questões relativas à residência universitária. Na ocasião, estavam presentes a reitora, Valéria Correia, o superintende de infraestrutura, Dilson Batista, além de representantes da Pró-reitoria Estudantil (Proest) e do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI).
Os estudantes reivindicaram intervenções pontuais na residência, como a manutenção de algumas lavadoras de roupas e portas de armários, além de soluções para problemas técnicos com a internet. De acordo com os alunos, a falta de conexão atrapalha os estudos. As demandas foram deliberadas em assembleia realizada na própria residência.
“O que estiver ao alcance da gestão será solucionado com agilidade. Entretanto, as demandas que exigem recursos orçamentários devem ser dialogadas considerando os limites impostos pelo contexto de cortes e contingenciamento de gastos em que as universidades públicas estão inseridas”, afirmou a reitora.
Durante a manhã desta sexta-feira (2), uma equipe do NTI foi enviada à residência para fazer os reparos técnicos e realizar um remanejo de equipamentos. Algumas casas já estão com suas conexões reestabelecidas e os trabalhos serão concluídos até o final do dia. Quanto à questão dos armários e manutenção das máquinas de lavar, a Superintendência de Infraestrutura se comprometeu a tentar acelerar o processo licitatório. De acordo com Dilson Batista, algumas empresas foram cotadas, mas estavam cobrando um preço acima do valor de mercado.
“A residência, hoje, é o programa mais completo que possuímos na universidade: o aluno tem acesso à moradia e à quatro refeições no restaurante universitário e, além disso, ele pode concorrer a outra bolsa, seja de assistência, de pesquisa ou de extensão”, afirmou Manuella Aragão, gerente de assistência estudantil.
Os alunos também pleitearam um canal de diálogo mais aberto com a reitoria. Com relação a isso, a gestão enfatizou que, em diversos momentos, esteve reunida com os estudantes da residência. “Eles participaram ativamente na construção das Instruções Normativas, que regem o programa de assistência estudantil”, completou Manuella.
De acordo com a professora Edna Bezerra, diversas ações assistenciais têm sido reforçadas, como o pagamento das bolsas dos estudantes em vulnerabilidade social, a melhoria do atendimento do restaurante universitário e o fim da contrapartida laboral dos bolsistas, apesar dos cortes impostos pelo governo.
“Gostaríamos de destacar que mantemos sempre um diálogo aberto, inclusive com os estudantes da residência. Algumas questões levantadas nas reuniões passadas, como a melhoria da iluminação, já foram atendidas. Estamos vendo os meios para atender as outras demandas porque existe todo um processo burocrático”, finalizou Valéria.
A Residência
Cerca de 135 estudantes, do interior de Alagoas ou de outros estados, são atendidos pela residência universitária hoje. A seleção para o Programa de Residência Universitária ocorre através de edital da Pró-reitoria Estudantil.