Teste do Facebook é realmente um simples passatempo?

Usuário expõe sua privacidade ao conceder dados aos desenvolvedores

DivulgaçãoTestes do Facebook são realmente simples passatempos

Muitos usuários das redes sociais enxergam as comunidades virtuais como uma forma de passatempo e desconsideram quesitos importantes como a privacidade. Ao se depararem com jogos e testes do Facebook que viralizam em sua timeline e despertam o interesse, os usuários acessam e permitem também o acesso às informações pessoais para obterem os resultados e, com isto, desconsideram a proteção aos próprios dados pessoais.

Um dos exemplos recentes que reacendeu a discussão sobre a segurança da informação prestada por meio de aplicativos foi o teste Como Você Seria Se Fosse Do Gênero Oposto?, que viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Criado pela startup russa FaceApp, o teste disponível no site da Kueez solicita login no Facebook e, consequentemente, acesso obrigatório às informações públicas de perfil (foto de perfil, idade, sexo, amigos, interesses, entre outras) e facultativo à data de nascimento, todas as fotos carregadas pelo usuário, fotos em que foi marcado e endereço de e-mail).

Em geral, as informações são concedidas por desconhecimento. É comum que o usuário não saiba que é possível editar os dados ou, no caso da maioria, consentir o acesso aos dados sem antes ler as permissões. Informações básicas de perfil, imagens postadas, marcações em fotos, páginas curtidas, postagens na timeline, grupos que participa – todos esses dados podem ser disponibilizados, caso o usuário não leia atentamente às permissões.

Como as empresas usam os dados?

As informações obtidas podem ser usadas de diversas formas uma vez que a legislação brasileira não limita completamente o uso dessas informações. Isto abre brecha, por exemplo, para a comercialização dos dados (fotografias, interações, interesses, localização, entre outros) para outras empresas sem o consentimento do usuário.

Como posso impedir a obtenção dos meus dados?

O usuário tem como evitar que grande parte desses dados sejam adquiridos: ao clicar na opção “fazer teste”, surge a tela de permissões informando quais dados o desenvolvedor deseja adquirir. Abaixo da mensagem, é mostrada a opção “Editar Isso”, que permite ao usuário retirar as autorizações.

Já compartilhei os meus dados. E agora?

Caso as informações já tenham sido compartilhadas, é possível alterar as permissões dos desenvolvedores dos testes do Facebook ao acessar as “Configurações” e, em seguida, “Aplicativos”. Nesta seção, o usuário encontra a lista de todos os aplicativos que têm acesso às informações pessoais e, para removê-los basta selecionar o “x” ao lado de cada um.

De acordo com o Facebook, “o aplicativo ou jogo pode ter armazenado informações de quando você o usava, mas é possível entrar em contato com o desenvolvedor e pedir que ele exclua todas as informações que possa ter armazenado”. Após a remoção, é possível remover histórias antigas já publicadas e o aplicativo não terá autorização para realizar publicações futuras.

Aprendizado no ambiente virtual

Utilizar o ambiente virtual como uma plataforma de aprendizado é uma opção inteligente para quem vive conectado e deseja se qualificar mais para o mercado de trabalho. Nos últimos anos, o crescimento da oferta de educação superior EAD foi maior do que a presencial, especialmente desde que o Ministério da Educação (MEC) atualizou a regulamentação da modalidade em junho de 2017. Desde então, houve a ampliação da procura por cursos online no país.

Uma dica para quem gosta de estar constantemente conectado é utilizar o Facebook como fonte de pesquisa. Quem está interessado em qualificar-se para o mercado de trabalho pode visitar a fanpage do Educa Mais Brasil 2018, o maior programa de inclusão educacional do Brasil. Com o programa, é possível adquirir bolsas de estudo com descontos de até 70% nas mensalidades dos cursos EAD e presenciais em todo o país. A inscrição é gratuita e pode ser feita por meio do site http://www.educamaisbrasil.com.br/alagoas24horas.

Fonte: Ascom Educa Mais

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