Governo vai criar mais 127 leitos de retaguarda para desafogar HGE

Déborah Moraes / Alagoas24HorasHGE

O governador Renan Filho lança nesta quarta-feira (7), às 10h, no Salão Aqualtune do Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió, o Programa Ponte, que irá assegurar a criação de mais 127 leitos de retaguarda em hospitais da capital e interior. Com isso, a Rede Pública de Saúde Estadual passará a contar com 301 leitos de apoio para desafogar o Hospital Geral do Estado (HGE), uma vez que já existem 174 leitos contratualizados.

Por meio do Programa Ponte, serão criados 12 leitos na Santa Casa de Maceió, 55 no Hospital do Açúcar, oito no Sanatório (8), 20 no Ortopédico, 17 no Médico Cirúrgico e 15 no Carvalho Beltrão. Atualmente, segundo a Superintendência de Regulação e Auditoria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), já existem 40 leitos contratualizados no Açúcar, 42 no Sanatório, 35 no Nossa Senhora de Fátima, 35 no Médico Cirúrgico, 10 no Dayse Breda e 12 no Hospital Vida.

Com a criação dos leitos de retaguarda, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) alagoanos poderão ser atendidos nas mais diversas especialidades, a exemplo de oncologia clínica, cardiologia, clínica médica, neurologia, ortopedia e vascular. Segundo o superintendente de Atenção à Saúde da Sesau, José Medeiros, o Programa Ponte visa assegurar assistência qualificada à população, até que o Hospital Metropolitano, cujas obras estão em ritmo acelerado, seja concluído.

“O papel dos leitos de retaguarda é retirar do HGE as demandas que não são de sua de sua responsabilidade, uma vez que é uma unidade especializada em traumas. A partir de agora, mesmo que os casos clínicos sejam direcionados pelos municípios de forma espontânea, passaremos a contar com mais leitos em hospitais da capital e interior, possibilitando a transferência destes pacientes e reduzindo a superlotação no maior hospital público do Estado”, salientou o superintendente de Atenção à Saúde da Sesau, José Medeiros.

A Transferência – Por meio do Programa Ponte, os pacientes que chegarem ao HGE e não tiverem o perfil de atendimento para a unidade, serão transferidos obedecendo a critérios técnicos. Após darem entrada no HGE, os pacientes serão estabilizados para, só então, serem encaminhados para os leitos de retaguarda. Para isso, será realizada uma avaliação por uma comissão de médicos da unidade, o que irá garantir alta resolução dos casos.

Com esta medida, segundo o secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, o fluxo de pacientes no HGE tende a diminuir. E com isso, será assegurado um atendimento ainda mais eficaz a quem realmente apresentar o perfil de assistência do HGE, que em 2017 assistiu 147.299 usuários, sendo 80.556 casos clínicos, que deveriam ser atendidos em outras unidades.

“O reforço de mais 127 leitos de retaguarda e a incrementação da regulação interna de leitos, podemos vislumbrar a redução de pacientes nos corredores. Também iremos melhorar a atenção aos pacientes que, obrigatoriamente, têm o perfil de atendimento do HGE, como os de cirurgia vascular, que iremos ampliar os leitos internamente”, salientou Christian Teixeira.

 

Fonte: Sesau

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