Um grupo de professores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), estudantes e familiares da professora Cenira Angélica, assassinada a golpes de arma branca, no início deste mês, foram às ruas da cidade de Viçosa para pedir a celeridade na elucidação deste crime que chocou a população. Até o momento o criminoso, que era esposo da vítima, permanece foragido.
No ato desta terça-feira, o grupo levantou a bandeira contra o feminicídio, que tem feito muitas vítimas em todo o país. Os manifestantes pediram justiça e alegam que o momento é de transformar o luto em luta. Com cartazes e palavras de ordem: “Basta de feminícidio! Basta de violência!”, o grupo percorreu as principais ruas da cidade e encerrou o protesto em frente ao Fórum da Justiça Estadual.
O promotor de Justiça do município, Anderson Cláudio, apresentou sua solidariedade à família e apoiou o ato e, segundo o Sinteal, prometeu “envidar todos os esforços para que o assassino seja julgado e pague pelo crime que cometeu”.
Relembre o Caso:
O crime ocorreu no dia 3 de março, no Centro de Viçosa, cidade a 96 quilômetros da capital. A professora Cenira Angélica Ventura da Silva foi assassinada com mais de 20 golpes de arma branca. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima, identificado como José Ricardo, que fugiu do local. Segundo relato de testemunhas, a vítima foi arrastada de dentro da sua residência, nua, e morta com vários golpes na região do pescoço.