Jurandir Bozo e Arnaud Borges interpretam embolada, ijexá e coco no show ‘UnirVersando’

Nereu Ventura/DivulgaçãoJurandir Bozo e Arnaud Borges, foto Nereu Ventura

Nessa sexta-feira (23), os músicos Jurandir Bozo e Arnaud Borges realizam o show “UnirVersando”, com músicas de Bozo e Borges (solos e em parceria), além de clássicos da música alagoana, como “Minha Sereia”, do veterano Carlos Moura. “Vão rolar altas surpresas”, avisam na página de divulgação do evento na rede social do Facebook. Além das originalíssimas composições dos dois, e de outros totens da “música popular alagoana” (como eles definem o som que fazem), haverá recital de poesia e, naturalmente, a prosa de Bozo, um pãodeaçucarense versado e letrado na contação de histórias – suas e dos grandes mestres da cultura popular alagoana.

“Nasci em Pão de Açúcar, mas fui criado e estudei em Maceió. No máximo em duas ocasiões eu me apresentei em Pão de Açúcar. Em 1995, eu cantava rock, quando vi uma apresentação de Mestre Verdelinho no Cenarte [a escola de arte do governo, na rua Pedro Monteiro no centro da capital]. Isso mudou minha vida”, conta Bozo, referindo-se ao mestre de embolada Mário Francisco de Assis, o Verdelinho (Maceió, 1945-2010), que afinal inspira esse show que ocorrerá no bar e restaurante Zeppelin, à rua Desembargador Artur Jucá, 40, centro (por trás das Lojas Americanas/ Praia da Avenida), a partir das 20h. O couvert é de R$ 8.

“Esse show é uma produção minha e de Bozo, aproveitando que este ano é aniversário de morte de mestre Verdelinho. A gente colocou o título de um trabalho de Verdelinho, que foi o Bozo que intitulou lá atrás, que é UnirVersando”, explica Arnaud Borges. Verdelinho gravou o álbum “UnirVersando” para a “Coleção Música Popular Alagoana”, editada pelo governo do Estado, reunindo 15 faixas de coco e embolada.

Será uma noite e tanto, com mais de duas horas de canções que falam de amor e amizade e do amor à terra (e às águas), que Jurandir Bozo interpreta como um Dorival Caymmi reencarnado, com a emoção, por assim dizer, à flor da pele. “Minhas canções seguem uma linha de cantadores e compositores como Alceu Valença e Lenine”, ele diz, apontando referências.

Além do pandeiro magnético de Bozo na pegada do coco e do ijexá, o show acústico conta com o violão de Arnaud Borges e participações especiais como a do coquista Fagner Dübrown e do poeta Eduardo Proffa.

Fonte: Assessoria

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