Na noite desta quinta-feira, 22 de março, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) juntamente com a Polícia Federal (PF) apreenderam 889 kg (oitocentos e oitenta e nove quilos) de cocaína.
A ocorrência foi na BR-262 km 141, na Unidade Operacional da PRF em Água Clara/MS. A equipe abordou uma Toyota/Hilux CD com placa aparente de São Paulo/SP, que vinha sendo acompanhado pela Polícia Federal. A caminhonete era conduzida por Nelson de Oliveira Leite Falcão, de 47 anos tendo como passageiro um homem de 35. O motorista se identificou como proprietário de uma empresa do ramo do agronegócio e que trabalhava em várias fazendas pelo Estado.
Outra equipe da PRF observou um caminhão VW/115.180 CNM, com placas de Guarulhos/SP realizar uma manobra brusca e estacionar no pátio de um posto de combustíveis. O condutor, um homem de anos apresentou documentos com indícios de falsificação. Em checagem aos Sistemas da PRF foi verificada a inautenticidade do documento, momento em que o motorista informou seu verdadeiro nome.
Consultando a procedência do caminhão, os policiais observaram que era de propriedade de Nelson, motorista da Hilux abordada anteriormente na Unidade Operacional da PRF. Em princípio, o homem admitiu que o caminhão era seu e que prestava serviço para uma empresa do ramo de celulose da região.
Com os dois veículos em suspeita de estarem realizando alguma atividade ilícita, o Grupo de Ações com Cães da PRF e da PF foram acionados e os cachorros indicaram positivo para a presença de entorpecente, no interior do compartimento de transporte de combustível (tanque). Foram retirados vários fardos com inúmeros tabletes de cocaína (pasta base e cloridrato), que somaram 889 kg da droga.
Enquanto a equipe fiscalizava o caminhão, um terceiro veículo, outra Toyota/Hilux, com placas de Betim/MG, conduzido por um homem de 26 anos, na companhia do passageiro de 36, seu irmão, foi abordado. O condutor se mostrou muito nervoso com a abordagem policial. A caminhonete estava plotada com adesivo da empresa de Nelson. Questionados se conheciam os ocupantes da primeira Hilux, ambos informaram que não e que viajavam para São Paulo/SP para buscar maquinários agrícolas para seu patrão que tem uma fazenda no Pantanal.
Em checagem aos envolvidos em sistemas informatizados, observou que todos são parentes em primeiro grau e que Nelson é tio dos outros três envolvidos. Ele revelou seu verdadeiro nome. Disse ainda que utilizava a documentação de seu irmão (sem o conhecimento dele) porque é foragido com Mandado de Prisão em Aberto por quebra do Regime Semiaberto em Campo Grande/MS, onde cumpria pena por tráfico de drogas. O homem admitiu ainda que sabia da droga no caminhão e que a empresa fora aberta, exclusivamente, com o fim de traficar drogas e realizar lavagem de dinheiro. O destino do entorpecente seria a cidade de São Paulo/SP.
O motorista do caminhão fora contratado para pegar o veículo, já carregado com a droga, em um pátio de um posto de combustível em Aquidauana/MS e levar até a capital paulista, onde receberia pelo transporte.
Os cinco homens foram presos em flagrante e encaminhados junto com os veículos e a droga para a Polícia Federal em Três Lagoas/MS.