‘Candidatos que comprovarem gastos serão ressarcidos’, diz comissão do concurso do TJ/AL

João Urtiga/Alagoas24horasDSC_0010

Os candidatos que foram penalizados com o cancelamento das provas para o cargo de Oficial de Justiça – que seria realizado neste domingo, 25 – e comprovarem que tiveram gastos serão ressarcidos. A suspensão ocorreu após os candidatos se recusarem a fazer as provas que apresentavam informações desencontradas e não correspondentes ao cargo disputado.

De acordo com o juiz Ygor Figueredo, da comissão organizadora, apenas foram suspensas o certame para Oficial de Justiça e que para os demais cargos as provas foram aplicadas normalmente. Segundo ele, a problemática ocorreu especificamente na Escola Moreira e Silva, com o caderno de respostas amarelo.

“A falha é inerente ao ser humano e o equivoco foi por parte da FGV que ao distribuir as provas para as aproximadas 700 pessoas que realizariam na Escola Moreira e Silva trocou o caderno de respostas de Oficial de Justiça para Analista Judiciário, o que gerou um tumulto e para não prejudicar ninguém, achamos por bem cancelar”, destacou o magistrado.

Ainda de acordo com ele, os candidatos que apresentarem comprovação de gastos para a realização das provas especificamente ao cargo de Oficial serão ressarcidos pela FGV, “já que o equivoco foram deles”. O juiz destacou que não haverá punição para a realizadora do certame, mas que uma nova data será marcada para a aplicação das provas.

O problema ocorreu na distribuição dos cadernos por parte da Fundação Getúlio Vargas (FGV), especificamente na Escola Moreira e Silva, no Cepa. Para manter a lisura do certame e garantir que não haja questionamento judicial, o TJ/AL decidiu cancelar as provas para o cargo de oficial. As provas para os demais cargos de analista (área judiciária e estatística) e técnico judiciário estão mantidas.

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