Nesta quinta-feira (6), a partir das 18h, na sede da Perícia Oficial, localizada no antigo Hotel Beiriz, na Rua do Sol, em Maceió, os peritos oficiais de Alagoas decidem, em assembleia, se continuam a operação padrão ou se partem para uma paralisação. A falta de respostas do Governo do Estado inquieta a categoria que luta pelo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), mas também pela convocação da Reserva Técnica para melhor servir a sociedade.
O presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais de Alagoas (Sinpoal), Paulo Rogério, explica a situação da categoria no momento.
“Vamos nos reunir para avaliar o movimento e decidir se intensifica, ou não, a operação padrão ou evolui para um movimento de paralisação geral das atividades”, afirma Rogério.
Os peritos alegam que, na pauta de reivindicações, o Governo havia se comprometido em convocar a Reserva Técnica, por exemplo, umandas prioridades, e não tiveram nenhuma manifestação positiva até o momento.
“Inclusive, o Estado, por conta do atraso na liberação de corpos no IML, assinou, em janeiro deste ano, um TAC com o Ministério Público, assegurando a convocação. Mas até o momento não há sequer notícias do andamento do projeto que seria enviado a Assembleia Legislativa até o dia 12 de fevereiro, para a concretização da promessa”, ressalta o presidente do Sinpoal.
O aumento do quadro de profissionais permitirá a extensão e suporte dos trabalhos periciais com a criação de um Núcleo da Pericia Oficial em Arapiraca.
“Isso representa um salto muito importante, porque as famílias das vítimas das regiões do Agreste e do Sertão não precisariam mais aguardar tantas horas pela chegada da perícia. Teriam uma assistência mais efetiva, mais rápida”, declara Paulo Rogério.
A categoria afirma que não enxerga nenhum panorama e nada de positivo em relação a essa carência de recurso humano.
“Logo, acredito que haja toda a probabilidade de o movimento ir mais além. Tudo dependerá da assembleia, nesta quinta-feira”, reforça o presidente.