Matemática, inglês e ciências seu filho aprende na escola. É esperado que ele saiba separar as sílabas, somar e subtrair. E educação financeira, ele tem alguma noção sobre isso? Esse assunto, deve ser inserido ainda na Educação Básica e ajuda as crianças a se tornarem adultos e jovens muito mais conscientes.
Se você acha que ainda é cedo demais para tratar do universo financeiro com seu filho, que isso não é assunto de criança ou que a educação financeira é uma matéria da faculdade de Administração, está na hora de rever os seus conceitos. É possível introduzir a educação financeira aos poucos na vida das crianças, respeitando os limites de cada idade.
Jovens e crianças precisam compreender como se ganha dinheiro, como economizar e, principalmente, como gastar. É dever dos pais e das escolas, certificar que as crianças aprendam a usar o dinheiro da forma mais consciente possível, evitando excessos e consumismo.
Segundo Diana Silva coordenadora pedagógica do Colégio Maanain, no segundo semestre desse ano, ela vai começar a trabalhar com os alunos um projeto chamado DSOP – Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar. “Esse programa deve ser trabalhado com toda a comunidade escolar. Hoje em dia, os jovens não pensam em gastar com consciência, eles apenas querem gastar e isso é um pensamento totalmente equivocado”, explica a coordenadora do Colégio Maanain, instituição parceira do Educa Mais Brasil.
“Se os alunos recebem R$10 para o lanche, eles gastam tudo de uma só vez. Não pensam na possibilidade do pais não terem dinheiro no dia seguinte ou em economizar para utilizar aquele dinheiro com outra coisa. Então, além de aumentar essa consciência, o projeto também vai servir para questões de curto, médio e longo prazo”, acrescenta Diana.
Segundo as novas regras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação financeira será um dos temas transversais do novo Ensino Fundamental. Agora, o assunto será cada vez mais abordado em diferentes disciplinas e usado em projetos fora da sala de aula.
A BNCC também estimula a criação de projetos extraclasse que sirvam para desenvolver habilidades socioemocionais e reforçar a conexão entre o ensino e a realidade do aluno. Nesses projetos, é possível desenvolver atividades como a simulação de compra e venda, feira de troca e oficinas de empreendedorismo.
A educação financeira é de fundamental importância para vida das crianças e jovens. Todos devem ser alfabetizados financeiramente para obter habilidades e competências saudáveis para a participação na sociedade. Se você também enxerga a importância de trabalhar a educação financeira com as crianças, saiba que o Educa Mais Brasil, possui diversas instituições parceiras que se preocupam em estimular a consciência de crianças e jovens para essa realidade.
E por falar em economia, o programa também oferece bolsas de estudo de até 50% para você investir em uma educação de qualidade para seu filho gastando menos. Se interessou? Entre no site do Educa Mais e faça sua inscrição. Lá você encontra bolsas de estudo para educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Não perca tempo, é gratuito.
Confira algumas ideias que você pode compartilhar com seu filho:
- 1. Dinheiro tem valor e uma vez que você gasta ele vai embora
É importante que a criança saiba que se ela gastar todas as moedas que tem no cofrinho pra comprar alguma coisa, aquele dinheiro não vai ser reposto automaticamente
- 2. Aprender a diferença entre o que ele precisa e o que ele quer
Ensine seus filhos a diferença entre “querer” e “precisar”. Assim ele vai entender que, às vezes, por mais que ele queira muito alguma coisa, ele não pode ter isso nesse momento porque existem outras prioridades.
- 3. Dê mesada para seus filhos
A mesada pode ser um aprendizado muito positivo. O valor pode ser de centavos, não é isso que importa. Uma mesada ensina as crianças a planejarem e aprender a esperar pelo que ela quer comprar.
- 4. Supermercado: um ótimo lugar para aprender
Dá próxima vez que for ao supermercado, ensine seu filho a comparar preços de produtos iguais. Mostre que, às vezes, o mais caro não é necessariamente o melhor.