Recurso que pede anulação da absolvição de Mirella Granconato será julgado amanhã

Em outubro de 2017 ela foi condenada por ocultação de cadáver, mas inocentada da acusação de autoria intelectual da morte de Giovanna Tenório

TJ/ALMirella Granconato foi absolvida pelo júri na última quarta-feira (11)

Julgamento de Mirella Granconato em outubro de 2017

A Câmara Criminal do Tribunal Justiça de Alagoas julgará amanhã (02) o recurso de apelação interposto pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL), que pede a anulação do julgamento de Mirella Granconato, que em outubro de 2017 inocentou a ré pela autoria intelectual do homicídio de Giovanna Tenório. Ela foi condenada por ter ocultado o cadáver da estudante.

Lembre: Mirella é absolvida de assassinato e condenada por ocultação de cadáver 

De acordo com o promotor de justiça Antônio Villas Boas, que representou o MP no Tribunal do Júri, o resultado do júri foi de encontro às provas dos autos, já que, apesar de não aceitar a tese da defesa, que era de negativa de autoria, o Conselho de Sentença absolveu a acusada da acusação de ser autora intelectual do crime.

“Condenaram-na apenas pelo crime de ocultação de cadáver, denotando assim uma total incoerência, um descompasso ou inconciliação entre a verdade real, decorrente das provas produzidas em Juízo, e a convicção dos jurados, que não podem julgar movidos por piedade, indulgência ou clemência absolvendo o réu, mormente quando contraria a própria tese defensiva, pois tal decisão estaria se sobrepondo ao bem maior, protegido pela garantia constitucional, que é a vida”, disse o promotor.

Mirela é acusada de ser a mandante do assassinato da estudante universitária Giovanna Tenório por ciúmes, em 2011. A vítima teria um relacionamento amoroso com o marido da acusada.

O caso

A estudante Giovanna Tenório foi sequestrada, em junho de 2011, após sair de uma faculdade particular, onde cursava fisioterapia. Seu corpo foi encontrado dias depois em um canavial na cidade de Rio Largo.

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O Ministério Público sustentou a tese de que Mirella mandou matar Giovanna por ciúmes, pelo fato de a vítima possivelmente ter mantido um relacionamento com o ex-marido da acusada, Antônio de Pádua Bandeira.

O caminhoneiro Luiz Alberto da Silva foi condenado como autor material do homicídio.

 

 

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