O diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta terça-feira (1°) que a maior rede social do mungo vai contar em breve com um serviço de paquera. A notícia teve um impacto imediato na cotação de sites de encontros na Bolsa de Valores de Nova York.
Zuckerberg não informou se o novo serviço seria gratuito. Mas ele insistiu que o novo dispositivo terá como objetivo “construir relacionamentos reais e de longo prazo, e não apenas história de uma noite”. O anúncio foi feito durante a conferência anual de programadores do grupo em San José, na Califórnia.
O diretor executivo também ressaltou o potencial do serviço, lembrando que atualmente, dos 2 bilhões de usuários do Facebook, cerca de 200 milhões se apresentam como solteiros. Facebook também apontou que será possível criar um perfil distinto da conta convencional na rede social.
A notícia fez reagir os mercados. A ação de Match, um dos principais sites de encontrosnos Estados Unidos, caiu quase 20% em Wall Street, pouco depois do anúncio.
Possibilidade de apagar histórico de navegação
Entre as outras inovações anunciadas pela rede social, está a possibilidade de que os usuários apaguem seu histórico de navegação. “Esta característica lhes permitirá ver os sites e os aplicativos que nos enviam informação quando são utilizados, eliminar essa informação da sua conta e desabilitar nossa capacidade para armazená-la no futuro”, informou a rede social em um blog.
“Se apagarem seu histórico, ou usarem a nova configuração, eliminaremos as informações de identificação para que o histórico dos sites e os aplicativos que usaram não sejam associados à sua conta”, acrescentou. “Continuaremos fornecendo aplicativos e sites com análise agregada. Por exemplo: podemos criar informes quando recebermos essa informação para que possamos dizer aos desenvolvedores se seus aplicativos são mais populares entre homens, ou mulheres, de uma certa faixa etária”, de acordo com a mesma publicação.
Essa nova função pretende responder às preocupações que surgiram depois do escândalo da Cambridge Analytica, quando a empresa de análise de dados que teve acesso à informação de milhões de usuários do Facebook para fins políticos.