Filho de Policial Civil foi morto por suposta vingança

Osman Teixeira Amorim Neto

Reprodução / Arquivo PessoalOsman Teixeira Amorim Neto

Osman Teixeira Amorim Neto

Em entrevista coletiva realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública, na tarde desta quarta-feira, 02, o coordenador da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Eduardo Mero, revelou que a morte do filho de um policial civil, Osman Teixeira Amorim Neto, de 25 anos, foi motivada por suposta vingança.

O jovem que trabalhava como mototaxista e desapareceu no último dia 31 de março e teve seu corpo encontrado na lagoa mundaú no dia 02 de abril, foi apontado por três suspeitos presos na última semana como autor de um atentado ocorrido em novembro do ano passado contra um membro de uma organização criminosa da qual eles fariam parte.

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Edilânio Santos da Silva, de 33 anos, Renato Felipe Oliveira Saraiva, conhecido como “Liu”, de 23 anos, e um adolescente de 16 anos, que não pode ter sua identidade revelada, foram presos e apreendido no conjunto Virgem dos Pobres nos dias 23 e 25 de abril.

Eles são apontados pelas autoridades policiais como autores materiais do crime, que de acordo com o revelado em coletiva, vinha sendo tramado desde novembro, quando a vítima passou a ser monitorada pelo grupo criminoso, devido a suposta participação no atentado. Osman Neto teria sido executado na Favela da Muvuca e seu corpo ocultado na lagoa mundaú.

Questionado a respeito da veracidade da participação de Osman Neto no atentado apontado pelos suspeitos, o delegado Eduardo Mero frisou que não pode afirmar se de fato o caso aconteceu, muito menos sobre a participação da vítima, visto que o caso – por se tratar de uma tentativa de homicídio – não foi acompanhado pela DHC.

Outros homicidas presos

Déborah Moraes / Alagoas24HorasEntrevista Coletiva

Entrevista Coletiva

Ainda durante a coletiva, nomes de outros homicidas, presos nos últimos 40 dias, foram apresentados. São eles:

Alysson Justino Bezerra, vulgo “Passaporte”, de 22 anos, preso em Rio Largo no dia 19 de março, suspeito de assassinar Weslley Michael Kelvin Silva de Araújo, vulgo “Agreste”, de 22 anos e João Vitor Nunes da Silva, vulgo “Boca”, de 17 anos, no bairro do Vergel do Lago, em setembro de 2017;

Alexandre Passos da Silva, vulgo “Cadu”, de 19 anos, preso em 22 de março, suspeito do crime que vitimou João Nascimento dos Santos Neto, vulgo “Netinho”, de 33 anos, em fevereiro deste ano no conjunto Virgem dos Pobres II;

Jhonath Pereira Custódio, de 26 anos, preso em 22 de março, suspeito da autoria do homicídio que vitimou João Augusto da SIlva, em 22 de janeiro de 2017, no Pontal da Barra;

Maria Vieira dos Santos, de 23 anos, presa em 03 de abril, suspeita da morte de Andressa Samara Batista da Hora, de 18 anos, em dezembro de 2017, no conjunto Village Campestre. Um outro envolvido no mesmo crime, Ronilson Romero da Silva, vulgo “Ninho, de 21 anos, já havia sido preso anteriormente;

Jhonatan Ferreira da Silva, de 20 anos, preso em 08 de abril, no bairro do Clima Bom, suspeito de matar Douglas Trindade Dias, de 29 anos, morto naquele bairro, em abril de 2017.

Participaram também da coletiva de imprensa o secretário adjunto de Segurança Pública, Manoel Acácio, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, a coordenadora do núcleo de inteligência da gerência da Polícia Civil, e a delegada Ana Luíza Nogueira.

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