Todos os dias dezenas de animais chegam ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para tratamento após serem vítimas do tráfico. Apesar do esforço contínuo de técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), órgãos gestores do Centro, alguns destes animais não alcançam aptidão para retorno à natureza.
Na última terça-feira (15), uma ação conjunta entre os órgãos encaminhou 13 animais impossibilitados de reintrodução no seu habitat natural para o Parque Zoobotânico Arruda Câmara-Bica em João Pessoa, Paraíba.
Segundo Epitácio Correia, gerente de fauna, flora e unidades de conservação, o local foi escolhido por ser o zoológico dentre as possibilidades com melhor estrutura e equipe para receber os animais.
“Os zoológicos são categorias de empreendimentos de fauna que obrigatoriamente devem passar por licenciamento ambiental e possuir autorização de manejo para as espécies em questão”, afirma Epitácio Correia, gerente de fauna, flora e unidades de conservação do IMA.
Correia explica que o processo de licenciamento é importante para garantir as condições necessárias para a manutenção dos animais. Em Alagoas os empreendimentos utilizadores de fauna seguem as diretrizes da Lei Estadual n 7.841/16.
Ao todo foram sete espécies encaminhadas: um Papagaio-da-várzea (Amazona festiva), dois periquitões-de-bando (Psittacara leucophtalmus), quatro papagaios-verdadeiro (Amazona aestiva), dois papagaios-galego (Alipiopsitta xanthops), uma arara-azul- grande (Anodorhynchus hyacinthinus), dois atobás (Sula dactylatra) e um macaco-prego-galego (Sapajus flavius).