Militares aceitam reajuste de 12% parcelado em três anos e encerram mobilizações

Cortesiamilitares

Os policiais e bombeiros alagoanos resolveram aceitar – durante a assembleia geral realizada na tarde desta quarta-feira, 23 – a proposta de reajuste de 12%, dividido em três anos, ofertada pelo Governo de Alagoas há uma semana.

Além da reposição salarial, a proposta garante as reposições inflacionárias (IPCA); a manutenção da promoção por tempo de serviço na próxima gestão; a extinção da promoção por critério de escolha; a mudança do critério no ingresso no Curso de Formação de Oficiais (CFO) para nível superior em Direito para policiais e em qualquer curso para bombeiros a partir de 2020; a aprovação da Lei de Promoção.

O Governo assegurou ainda o reajuste da verba de alimentação, da verba de uniforme para sargentos e oficiais, gratificações das unidades especializadas e a efetivação das promoções por tempo de serviço, que estão paradas na Secretaria de Planejamento (Seplag).

Segundo as lideranças do Movimento Unificados dos Militares, o percentual concedido não foi o desejado, mas foi o que mais se aproximou do pleiteado pela tropa.

Embora a categoria tenha aceitado a reposição salarial de 12%, sendo 5% para o próximo ano,  5% no ano de 2020, e 2% em 2021, alguns militares fizeram o uso do microfone para criticar o parcelamento. No entanto, os líderes militares acreditam que a decisão de cessar a mobilização da tropa neste momento foi acertada para que o movimento não perdesse a força em uma nova tentativa de negociação.

Leia tambémGoverno faz nova proposta e militares decidem o fim da Operação Padrão na terça

Governo apresenta nova proposta a militares, mas negociações não avançam 

Militares rejeitam proposta do Governo de Alagoas e decidem manter mobilizações

Veja Mais

Deixe um comentário