Os agentes penitenciários de Alagoas denunciaram mais uma vez a presença de seres indesejados em alimentos do sistema prisional do Estado. A nova denúncia alega que uma barata foi encontrada nos pães dos agentes plantonistas lotados na Penitenciária de Segurança Máxima. Neste ano, já foram encontrados caramujos, larvas e pedaços de vidro misturados com os alimentos.
A assessoria de comunicação do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Alagoas (Sindapen) denunciou ainda que, os pães destinados à alimentação dos agentes não dispõem de local e equipamentos adequados para armazenamento.
O presidente do Sindapen, Kleyton Anderson, alega que estão sendo ofertados alimentos contaminados para os agentes e atribui o caso ao fato de que os reeducandos que preparam as refeições. “Todos estão cansados do descaso do governo. Oferecer um alimento contaminado, ou ainda exposto a baratas, larvas, moscas e sujeiras é uma falta de respeito com o trabalhador. Para completar, nosso alimento é preparado por reeducandos, apesar da secretaria dizer o contrário”, disse.
Anderson disse ainda que e que um valor de auxílio alimentação é cobrado para os agentes e solicitou uma apuração da situação por parte da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Em casos anteriores a pasta negou que a comida contaminada era preparada por reeducandos e atribuiu os fatos à empresa fornecedora. A Seris ainda não se pronunciou sobre a nova denúncia.
Leia mais:
Agentes penitenciários denunciam vidro em comida ‘sabotada’ por presos
Agentes penitenciários encontram caramujo em alimento de presídio de Maceió
Agentes penitenciários encontram larva em comida de presídio em Maceió