A cantora Anitta teve R$ 2,8 milhões bloqueados por decisão da Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (4).
A decisão foi da juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível do Fórum Regional da Barra da Tijuca. O valor já estava estipulado em decisão de agosto de 2017.
O bloqueio foi em favor da ex-empresária da artista, Kamilla Fialho, sócia da companhia de empresariamento artístico K2L, que deixou o cargo na equipe da cantora em 2014.
Kamilla abriu um processo por danos morais e também para exigir a prestação de contas da cantora por Anitta, segundo ela por não ter pago uma multa referente à rescisão de contrato.
O Banco Central tem 48h para averiguar se Anitta tem ou não condições de depositar o valor na conta judicial.
O G1 procurou a defesa da cantora e o advogado da artista, João Mestieri, argumentou que o processo tem uma arguição de suspeição – quando a defesa argumenta que há uma desconfiança acerca da atuação imparcial do juiz – sob análise da 9ª Câmara Cível. Assim, para o advogado de Anitta acredita que a juíza estaria impossibilitada de tomar qualquer decisão no caso.
“Enquanto a imparcialidade da juíza é analisada pelos desembargadores, deveria a Dra. Flávia de Almeida Viveiros de Castro se abster de atuar no processo, que encontra-se suspenso até que o tribunal decida a suspeição. Logo, a juíza não poderia ter decidido tal questão no momento”, afirmou em nota.