Uma coletiva de imprensa realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) esclareceu detalhes sobre a Operação “Sem Fronteiras”, que resultou em sete prisões e três mortes de suspeitos de participar de quadrilhas de assalto a bancos que atuava em Alagoas e outros estados.
O que chama atenção é que um dos presos, identificado como Artur Gomes Ferreira, de 33 anos, já possui 16 processos por assaltos a bancos, inclusive em São Paulo. O suspeito é da Bahia e foi preso no último dia 5 durante a operação onde atuaram o 9º e o 11º Batalhão da Polícia Militar, além da DEIC, da Polícia Civil.
O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Lima Júnior, se mostrou preocupado com o caso e o estado da segurança do país. “Se um indivíduo tem 16 processos de um tipo de crime e é preso no 17º, ele só chegou a esse número porque a legislação permitiu que ele continuasse na rua. Para mudar, o Brasil precisa de um trabalho na legislação penal e, casos como esse não podem voltar a acontecer”, disse.
Além de Artur, foram presos os alagoanos Alberi Barbosa de Melo, 40 anos, José Barros Júnior, de 34 anos e Egilso Luiz, de 33 anos, os paulistas Renato dos Santos, 49 e Alan Jonny Campos Rodrigues, 33 anos e o paraibano Manoel Virginio da Silva, 34.
O saldo da operação contou com a apreensão de quatro veículos, três rifles, três revólveres, um fuzil, além de mais de 30kg de explosivos que, segundo a polícia, estavam prontos para uso e deveriam ser utilizados em ações futuras de roubos a bancos.
Ainda segundo as informações repassadas, foram atribuídas ao bando as explosões dos bancos de Poço das Trincheiras, Piranhas, Pariconha, Pão de Açucar, além de outros localizados fora de Alagoas. Eles também teriam sido responsáveis pelo ataque a um carro forte em Inhapi, em março deste ano.
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