Um suspeito de matar o policial Militar Ivaldo Oliveira, em 9 de dezembro de 2013, na cidade de Porto de Pedras, foi preso neste domingo, dia 1º, com uma motocicleta adulterada na cidade de Arapiraca, no agreste alagoano. À época do crime contra o militar, o acusado tinha 17 anos e teria sido apreendido, juntamente com outros acusados em uma operação das forças de seguranças pública de Alagoas poucos dias depois do crime.
De acordo com o relatório do 3º Batalhão de Policiamento Militar, Cláudio Henrique Bernardo da Silva, 21 anos, foi preso em flagrante com um veículo ciclomotor adulterado. As informações dão conta que o acusado estava trafegando com um veículo ciclomotor de 50 cilindradas cor preta com o banco e o tanque de uma motocicleta Honda CG em atitude suspeita nas ruas do bairro Itapoã, em Arapiraca.
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O crime contra o militar e as supostas motivações
Cláudio Henrique foi denunciado à justiça por participação da morte do militar Ivaldo Oliveira da Silva. As informações dão conta que o militar foi executado em praça pública por uma quadrilha que na ocasião teria explodido um terminal eletrônico do Banco do Bradesco e logo após invadido o Grupamento de Polícia Militar da cidade, executando o crime e levado armamentos.
De acordo com a delegada Ana Luisa Nogueira, à época coordenadora do Departamento de Investigação e Capturas da Polícia Civil, Deic, os criminosos teriam se frustrado na investida à agência bancária e teriam decidido investir contra o GPM.
Na ocasião da prisão e apreensão dos acusados eles teriam confessado decidiram investir contra o GPM da cidade para roubar armas e coletes. Eles teriam intimidado o soldado Ivaldo que terminou confessando que outro PM, o sargento Josuel Veríssimo, também integrava o efetivo local e supostamente eles teriam ido até a casa do sargento.
O sargento teria percebido a presença dos criminosos, que tentavam arrombar a porta, e teria reagido. A ação, seguida da fuga do sargento teria irritado e motivado os assaltantes a executar, com 30 tiros, o soldado Ivaldo. Os tiros foram deflagrados por todos os integrantes que estavam na carroceria da Amarok.