Você sabia que a Santa Casa de Maceió é o berço da Neurocirurgia na Medicina alagoana? Há mais de 45 anos o hospital investe em profissionais e tecnologias para tratar pacientes com doenças cerebrovasculares, tumores do sistema nervoso, doenças da coluna vertebral e traumatismo craniano.
A partir de 1972 a Santa Casa de Maceió implantou o Serviço de Neurocirurgia com a chegada do pioneiro Abynadá Lyro, seguido por vários neurocirurgiões como Ronald Mendonça, Josias Inácio, Ricardo Camelo, Jeane Ricardo entre outros nomes.
Nova geração
Agora, os coordenadores da Neurocirurgia Aldo Calaça e Fabiano Alcântara dão as boas-vindas a uma nova geração de especialistas, que retorna a Alagoas após adquirirem experiência em hospitais de referência como o Cleveland Hospital (EUA), Hospital das Clínicas/USP (SP), Hospital Felício Rocho (MG), Hospital das Clínicas/UFMG (MG), Hospital João XXIII (MG) etc.
Essa equipe é formada pelos neurocirurgiões João Gustavo Santos, Duarte Cândido, Wancler Albert e João Paulo da Matta.
O grupo possui uma opinião comum: “A Santa Casa de Maceió possui estrutura, profissionais e recursos tecnológicos à altura dos principais centros especializados em neurocirurgia.”
Nesse contexto, o neurocirurgião Aldo Calaça destaca os dois diferenciais que tornaram a Santa Casa de Maceió referência em neurocirurgia.
“Primeiro, um grupo de profissionais que busca aprimorar-se cientificamente, desenvolvendo novas técnicas. E, segundo, o investimento em estrutura tecnológica, viabilizado por uma decisão estratégica da alta direção da instituição”, frisou.
Segundo Calaça, a Santa Casa de Maceió realiza 350 procedimentos neurocirúrgicos por ano, beneficiando pacientes do Sistema Único de Saúde, de convênios e particulares.
Por sua vez, o neurocirurgião Fabiano Alcântara lista as patologias mais recorrentes no hospital e que exigem tecnologia e expertise dos profissionais envolvidos.
Na lista estão as doenças degenerativas da coluna vertebral, tumores de crânio e coluna, doenças cerebrovasculares, trauma raquimedular, trauma craniano, além de doenças dos nervos periféricos. “Tecnologia, qualificação e experiência são essenciais para tratar todas essas patologias”, resumiu.