O casal suspeito de matar uma grávida para roubar o bebê que ela gerava foi preso na madrugada deste sábado (14) em uma favela em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A vítima, Leilah do Santos, de 39 anos, foi encontrada morta em Paraibuna (SP) com um corte no abdômen às margens da represa no...
O casal suspeito de matar uma grávida para roubar o bebê que ela gerava foi preso na madrugada deste sábado (14) em uma favela em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A vítima, Leilah do Santos, de 39 anos, foi encontrada morta em Paraibuna (SP) com um corte no abdômen às margens da represa no último dia 4.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Raian Brega Araújo, após a verificação das imagens do cartório, em que a suspeita tentava registrar um bebê, os policiais receberam uma denúncia anônima informando a localização dela e do namorado, suspeito de ser comparsa na ação.
O delegado avisou a polícia do Rio de Janeiro, que foi até a casa indicada e conseguiu localizar os suspeitos e o bebê. O casal é de São José dos Campos, mas estava escondido no Rio de Janeiro após o caso ganhar repercussão.
Eles foram levados para a delegacia no Rio de Janeiro e no começo da tarde deste sábado eram trazidos para Paraibuna, onde devem ser ouvidos. O destino do bebê ainda será definido.
Caso
A vítima, que era andarilha, foi encontrada morta com um corte no abdômen às margens da represa no dia 4 de julho. Do lado do corpo foi achado resquício de placenta, o que levantou a suspeita que ela a mulher morta estava grávida. O bebê não foi achado.
No mesmo dia, um casal tentou registrar um bebê no cartório, mas levantou suspeita por não ter documentação. À polícia, os funcionários do cartório contaram que a mulher disse que era moradora da zona rural e que a criança tinha nascido na roça, sem atendimento médico e que, e por isso, não tinha os documentos que comprovavam a maternidade
Apesar da insistência dela em registrar o bebê, a equipe do cartório orientou que ela fosse antes ao posto médico com o bebê para obter uma certidão de nascido vivo. A suspeita, 34 anos, foi ao local com o bebê, mas saiu sem o documento depois de se recusar a passar por exames ginecológicos. Esses exames poderiam comprovar o parto recente.
Com o vídeo do cartório, a polícia fez a identificação dos suspeitos. Um casal de amigos da suspeita, que aparece nas imagens com ela, foi ouvido na última terça-feira (10).
Eles disseram que a mulher contou que o bebê era adotado e que a mãe da criança tinha feito um acordo com ela, sobre a entrega da criança. A suspeita tem, segundo a polícia, um histórico de tentativas frustradas de gestação e, no último ano, havia tido uma gravidez psicológica.
O casal ainda contou à Polícia Civil que o namorado da mulher teria contado uma outra versão para o surgimento do recém nascido – que ele tinha feito o parto da grávida, o que levantou a suspeita de que o companheiro também estivesse envolvido na morte de Leilah Santos.
Para a polícia, a suspeita é de que, após o parto, eles tenham matado a vítima e tentado ocultar o cadáver, que foi queimado e abandonado em uma área rural.
Outras testemunhas contaram ainda que Leilah era mantida financeiramente pela suspeita e que havia um acordo de pagamento de um adicional R$ 500 pela entrega do bebê. Apesar de ter um namorado, suspeito de ser o comparsa no roubo do bebê, a suspeita é casada com um homem na Itália. Uma das suspeitas da polícia é que ela tentaria deixar o país com a criança.
Dez pessoas morreram no acidente. Vítimas são o empresário de SP Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi e nove familiares dele. Outros 17 ficaram feridos, sendo dois em estado grave.
Avião de pequeno porte havia saído do aeroporto de Canela e caiu minutos depois da decolagem, no Rio Grande do Sul. Ele estava com a esposa, três filhos, a irmã, o cunhado, a sogra e duas crianças.
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