O ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo é o nome que o Solidariedade guarda a fim de indicar para compor como vice a chapa do tucano Geraldo Alckmin, caso seja negativa resposta de Josué Gomes ao convite para o cargo.
Há também quem defenda o nome do senador Alvaro Dias, do Podemos, que é candidato e já afirmou que não desistirá da disputa. Ele tem mandato como senador pelo Paraná até 2022.
O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, já está ouvindo lideranças de outros partidos sobre o nome de Aldo para compor a chapa com Alckmin.
Josué Gomes ficou de dar a resposta definitiva nesta quinta-feira, quando os partidos do chamado “Centrão” devem anunciar, às 10h, o apoio conjunto do bloco ao tucano.
Ao anunciar a filiação de Aldo ao partido, o Solidariedade cogitava o ex-deputado como nome para disputar a Presidência da República.
Ele construiu carreira política no PCdoB e, pelo partido, ocupou cargos importantes nas administrações do PT:
- no governo Lula, líder do governo Lula na Câmara; presidente da Câmara; e ministro da Articulação Política
- no governo Dilma, ministro do Esporte, da Ciência e Tecnologia e da Defesa.
No fim do ano passado, Aldo Rebelo filiou-se ao PSB, onde ficou por pouco tempo. Quando o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa se filiou ao partido e foi apresentado como pré-candidato à Presidência, Aldo deixou a legenda.
Ele argumentou que tinha opiniões distintas do possível candidato – meses depois, Barbosa desistiu de concorrer. Ao deixar o PCdoB, Aldo disse que deixava o partido, mas não mudava de lado na politica, continuava no campo da esquerda. “Estou mudando de partido, não de sexo”, comparou.
Aldo Rebelo nasceu em Alagoas e foi criado numa fazenda do ex-senador Teotonio Vilela. O pai era capataz na fazenda, mas Aldo não quis seguir o caminho. Quis estudar, no que foi estimulado por Teotônio. Teotonio o chamava de “Amarelo”, por ser franzino.