Principal mestrado em propriedade intelectual do Brasil abre inscrições na Ufal e traz temas inovadores à Maceió

Os interessados em uma formação sintonizada com as novas tendências de uma economia inovadora têm uma opção ideal no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação – Profnit. O programa é um mestrado em rede nacional, dedicado a conteúdos adequados à realidade de um novo mercado que exige competências específicas.

Até o fim de 2018, o programa vai se tornar o 3º maior curso de pós-graduação do Brasil em número de alunos, chegando a mil, na rede nacional. Atualmente, o programa tem 650 estudantes, dos quais 60 estão no ponto focal da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O edital para seleção de 2019 está aberto e acessível em http://www.profnit.org.br, com 22 novas vagas só para o estado de Alagoas. Há vagas em quase todos os estados brasileiros.

Uma inovação é composta basicamente a partir de uma ideia que é desenvolvida ao ponto de se tornar um processo ou produto rentável para os negócios. Por isso, a necessidade de proteger legalmente o conhecimento (propriedade intelectual) e formatar os caminhos para transformar essa ideia em algo pronto para o mercado (transferência de tecnologia).

Como resposta, o Profnit volta as suas disciplinas a temas como inovação, empreendedorismo, projetos em ciência tecnologia e inovação, legislação e políticas públicas na área de CT&I, patentes, marcas, biotecnologia e setores tecnológicos.

Criando uma cultura

O professor Dr. Josealdo Tonholo, docente da Ufal e pró-reitor do Profnit, explica que uma das missões do programa é estabelecer uma linguagem única em relação à propriedade intelectual e transferência de tecnologia para todo o país, através dos 28 pontos focais que o compõem, hoje:

“Queremos que os alunos que vamos formar sejam catalisadores nas suas regiões. Alguém do Rio Grande do Sul tem que conversar com alguém de Roraima na mesma língua, para que possam fazer negócios e trabalhar na legislação, de forma que eles tenham um conteúdo unificado, e propagem isso para induzir desenvolvimento”, explica Tonholo.

Outra característica do mestrado é a dedicação a temas transversais, um assunto para ser tratado em todas as disciplinas, a ser explorado pelos alunos em suas facetas diversas, como patentes, políticas, legislação e estratégias nacionais e internacionais.

“Normalmente, escolhemos um tema de interesse brasileiro muito específico e também algum tema transnacional, que possa impactar nas importações e exportações”, explica a professora Dra. Cristina Quintella, coordenadora acadêmica nacional do Profnit.

Entre os últimos temas transversais escolhidos, foram tratadas tendências como impressão 3D, internet das coisas e indústria 4.0, termo que ilustra novas formas de produção orientadas a partir das tecnologias de automação e dados digitais, e a tendência atual de crescente para que as os objetos e as informações do quotidiano sejam cada vez mais objetos interativos e interconectados.

Evento

O 8º Congresso Internacional do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação – Profnit acontece entre esta segunda (13) e o próximo sábado (17), na casa da Indústria e Sebrae.

Chamado de 8º ProspeCT&I, o Congresso também conta com programações paralelas nacionais como a Reunião Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia do Nordeste (Fortec) e o 5º Encontro das Pós-Graduações em Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologia e Inovação. Na programação internacional, o evento traz a Alagoas a reunião sobre internacionalização da temática com a Cátedra Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa/PROFNIT. Os eventos paralelos ao 8º ProspeCT&I só terminam dia 21.

A programação variada inclui cursos, oficinas, debates, apresentação de trabalhos, lançamentos de livros e visitas técnicas a cases de inovação genuinamente alagoanos, que conjugam economia criativa, pesquisas e negócios, como o Filé do Pontal da Barra, o programa de pesquisa em melhoramento genético da cana de açúcar em Rio Largo e a Própolis Vermelha de Alagoas.

Fonte: Naísia Xavier/Assessoria

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