Taxista é assassinado durante assalto e suspeita é presa no Jaraguá

O taxista Leonardo Fonseca Leitão, 52 anos, o “Léo”, foi morto com um tiro na cabeça durante um assalto, registrado na tarde desta sexta-feira, 17, no bairro do Jaraguá.

As primeiras informações repassadas à imprensa dão conta que um casal teria chamado o táxi, no Centro de Maceió. Momentos mais tarde o jovem anunciou o assalto. Houve uma discussão entre a vítima e o criminoso e um disparo foi efetuado.  O tiro atingiu o taxista na cabeça, no momento em que passava pelo estacionamento de Jaraguá. A vítima não teve chance de reação e morreu dentro do táxi Spin branco, de placa QLC-9283.

Prisão

Logo após o crime, Suzielle Lima da Silva, de 20 anos, que estava no veículo com o assassino, foi presa pelos agentes da Operação Policial Litorânea Integrada ( Oplit), mas garantiu que não tem ligações com o assaltante. Ela disse aos policiais do 1º BPM que apanhou o táxi no Centro e foi surpreendida por um homem desconhecido, que entrou no carro e a fez de refém, junto com o taxista. Então, ao chegar no bairro de Jaraguá, eles discutiram e o acusado efetuou o disparo de arma de fogo.

Em entrevista ao Alagoas 24 Horas os policiais do 1º BPM informaram que a jovem estava sem documentação para comprovar sua identidade, mas após uma pesquisa no Sistema de Informações de Segurança Pública, descobriram que Suzielle Lima foi preso recentemente, em 1º de agosto, por furto qualificado e foi solta em uma audiência de custódia (número do processo 0719322-04.2018.8.02.0001).

Ela ficou detida na viatura da Oplit e foi encaminhada à Central de Flagrantes, no bairro do Pinheiro para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Protesto

Os peritos do Instituto de Criminalística realizam os primeiros levantamentos sobre o caso e corpo, posteriormente, será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML).

Integrantes da Associação dos Taxistas estiveram no local e realizaram um breve protesto. Eles fecharam os dois sentidos da Avenida da Paz, mas desbloquearam minutos depois. Eles cobram ações efetivas de combate à violência contra a categoria, que tem sido vítima frequentemente de ataques.

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