O implante valvular aórtico transcateter (Tavi) envolve mais de 15 profissionais, entre cardiologistas intervencionistas e ecocardiografistas, cirurgião cardíaco, anestesista, intensivista, radiologista, cardiologistas clínicos e uma equipe de apoio com a expertise para realizar este delicado procedimento.
A tomografia do coração é a primeira etapa, envolvendo dez profissionais na avaliação do paciente. Este cuidadoso exame é realizado em Alagoas pela radiologista Roberta Nolasco, sendo a Santa Casa de Maceió um dos dois centros especializados aptos a realizá-lo.
A tomografia do coração também é utilizada na execução do procedimento e na fabricação da prótese autoexpansível.
O exame é enviado aos Estados Unidos, onde a prótese é confeccionada sob medida para cada paciente.
“A tomografia pode também contraindicar sua realização, informando que o paciente não é elegível para o procedimento”, explicou o cardiologista intervencionista Evandro Martins.
Vale destacar ainda a importância do ecocardiograma intra-operatório na execução do Tavi. “Por meio dele, o ecocardiografista informa ao hemodinamicista (executante da Tavi) sobre o ideal posicionamento para liberação da prótese, entre outras informações que contribuem para o melhor resultado a curto e médio prazo da Tavi”, informa o cardiologista e ecocardiografista Lucyano Fausto, que juntamente com o renomado especialista Carlos Macias, tem se dedicado a todos os procedimentos realizados na Santa Casa de Maceió.
“A disfunção da válvula aórtica é uma doença que leva à falta de ar, cansaço, dor no peito, desmaios e muitas vezes à morte dos pacientes”, alerta o cardiologista intervencionista Leilton Luna, responsável pelo Serviço de Hemodinâmica da Santa Casa de Maceió. “É preciso estar atento aos sintomas”, acrescentou.