A Polícia Civil esclareceu no início da tarde desta terça-feira (16) em entrevista coletiva a morte do policial Aloísio Barbosa de Lima, assassinado a tiros no dia 30 de maio, em um bar localizado no Conjunto Salvador Lyra, na parte alta de Maceió. De acordo com a PC, a tese de latrocínio -roubo seguido de morte – foi descartada.
Durante a coletiva, a delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) explicou que o crime ocorreu quando os suspeitos de uma organização criminosa estavam passando pelo local, percebeu que o estabelecimento estava cheio e resolveram praticar um assalto.
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Na ação criminosa, a vítima ficou esperando o término do assalto com sua arma escondida, presa às costas. Porém, os suspeitos o revistaram e o identificaram como policial e, por esta razão, o executaram.
Os suspeitos de terem cometido o crime foram identificados como José Anderson de Lima, que morreu em confronto com a polícia na BR 104 entre Branquinha e União dos Palmares; Ítalo Rafael dos Santos Lima, acusado de ter efetuado os disparos que matou o policial e que é considerado foragido; além dos presos Edson dos Santos Alves, José Cícero de Lima e Fred Lins da Silva, conhecido como “Da Erva”.
Rosimeire explicou que a Polícia Civil chegou até os suspeitos por causa dos celulares roubados, que inclusive, ainda continham os chips das vítimas. “Chegamos até os suspeitos graças ao sistema de rastreamento dos celulares, que também estavam com seus chips”, comentou.